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Mãe e padrasto são presos suspeitos de abuso e morte de bebê, diz delegado

Conforme Polícia Civil, vítima tinha 1 ano e 6 meses e morreu por hemorragia interna causada por estupro, em Caldas Novas, GO

Por G1 05/05/2017 12h13
Mãe e padrasto são presos suspeitos de abuso e morte de bebê, diz delegado
Reprodução - Foto: Assessoria

Um jovem, de 25 anos, foi preso na quinta-feira (4) suspeito de abusar sexualmente da enteada de 1 ano e 6 meses, provocando assim a morte dela, em Caldas Novas, no sul de Goiás. A mulher dele e mãe do bebê, uma jovem, de 23 anos, também foi detida pelo mesmo crime, mas na condição de ser omissa em relação ao fato. O delegado titular da cidade, Leylton de Arruda Barros, informou que a vítima morreu por causa de uma hemorragia interna causada pelo estupro.

Segundo o delegado, a bebê foi levada para o Pronto Atendimento Infantil (PAI) da cidade já inconsciente e com vários hematomas. A equipe médica tentou reanimá-la, mas não conseguiu. Em seguida, o corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exames para identificar a causa da morte.

“Além de lesões físicas, a médica legista apontou lesões na genitália, lesões recorrentes. Ela indicou que a causa da morte seria preliminarmente um abuso sofrido recentemente, entre a noite de quarta-feira [3] e a manhã desta quinta-feira. O ato gerou a hemorragia interna que levou ela à morte”, destacou ao G1.

Ainda conforme o delegado, as únicas pessoas que estiveram com a menina no período em que ela sofreu os abusos foram a mãe e o padrasto. Eles foram à delegacia, mas apresentaram uma versão diferentes dos fatos.

“Eles tinham dito que a bebê caiu da cama, por isso a levaram ao hospital. No entanto, nenhum exame médico apontou lesões por queda”, disse.

O casal foi detido na delegacia da cidade e deve ser transferido para o Presídio de Caldas Novas. O padrasto deve ser indiciado pelo crime de estupro de vulnerável, qualificado pela morte da vítima. Já a mãe pode responder pelo mesmo crime, mas qualificado por omissão. Se condenados, eles podem ficar presos por até 30 anos.