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Estudante desaparece ao sair para vender carro e é achada morta em MT

Segundo a polícia, Alana Ramos, de 15 anos, foi morta a facadas. Ela estava desaparecida desde terça-feira (11) e foi encontrada morta neste sábado (15).

Por G1 15/04/2017 19h22
Estudante desaparece ao sair para vender carro e é achada morta em MT
Reprodução - Foto: Assessoria

Uma adolescente, que estava desaparecida desde a última terça-feira (11), foi encontrada morta na tarde deste sábado (15) em um matagal na cidade de Terra Nova do Norte, a 648 km de Cuiabá, onde morava. Segundo a Polícia Civil, Alana Aparecida Ramos de Jesus, de 15 anos, tinha ido vender um carro na cidade de Sinop, a 503 km da capital. A suspeita é que a garota tenha sido morta a facadas por um rapaz que ela conheceu em um bar, um dia antes do desaparecimento. Alana era estudante.

A irmã de Alana, Cassiane Rodrigues, disse que foi a família que achou o corpo da adolescente durante buscas na cidade durante este sábado. O celular da garota foi encontrado perto do corpo, deixado nas proximidades do parque de exposição da cidade. A família registrou boletim de ocorrência na quarta-feira (12) e procurava pela adolescente desde então.

“Ela ia cedo para Sinop e deu carona para esse cara. Ela iria para Sinop vender o carro, pois já tinha arrumado um comprador. Era acostumada a dirigir por um desvio [até Sinop]”, contou a irmã da vítima ao G1. A família percebeu que algo estava errado quando Alana não ligou para avisar que tinha chegado em Sinop.

O carro que a adolescente dirigia foi encontrado abandonado, com os pneus estourados, entre Terra Nova do Norte e a cidade de Itaúba, a 599 km de Cuiabá. A família ainda não definiu sobre o velório de Alana. O corpo dela foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

A Polícia Civil de Terra Nova do Norte informou ao G1 que dois suspeitos foram identificados, sendo que um deles foi detido. “Esse suspeito teria ajudado [o rapaz que matou Alana] e será ouvido. O outro [que teria matado a adolescente] ainda está foragido. Ele foi na casa da mulher dele, trocou de roupa e deixou as roupas sujas de sangue”, relatou o investigador Valneide Fernando Silva.