Brasil

Alagoanos poderão ver eclipse solar neste domingo (26)

Lua vai encobrir o Sol a partir das 9h44

25/02/2017 22h19
Alagoanos poderão ver eclipse solar neste domingo (26)
Reprodução - Foto: Assessoria

Acontece neste domingo (26) um eclipse anular do Sol que será visível apenas no Hemisfério Sul do Planeta.

Trata-se de um fenômeno astronômico no qual a Lua passa na frente do Sol, impedindo momentaneamente sua visão. Diferencia-se do eclipse solar total porque, no anular, a Lua só tampa o centro do sol, deixando ao seu redor um anel de fogo visível na Terra.

Eclipses desse tipo são relativamente comuns, a cada um ou dois anos, embora nem sempre sejam visíveis no Brasil. Desta vez será possível observá-lo parcialmente em várias cidades e também em países vizinhos, como Chile e Argentina.

Não é recomendável olhar diretamente para o eclipse solar, seja a olho nu ou com óculos de sol, radiografias e telescópios. O ideal para observar o fenômeno é colocar uma folha de papel com um furo diante do sol A imagem do eclipse é então projetada numa segunda folha, onde podemos apreciá-lo com segurança.

A Nasa preparou um mapa no qual é possível consultar a hora exata do eclipse em diferentes lugares do mundo.

No Brasil, ele poderá ser visto em várias regiões, mas apenas como eclipse solar parcial (não anular). A partir das 09h44 (hora local) poderá ser observado em lugares como Porto Alegre, alcançando seu ponto máximo às 11h11 e terminando por volta de 12h43.

Em Alagoas e outros estados no Nordeste ele começará por volta das 11h30 e 11h45, e atingirá seu ponto máximo às 12h28 e terminará às 13h10. No resto do país, o eclipse começará entre 10h e 11h, aproximadamente, chegará ao seu máximo entre 11h e 12h e terminará entre 12h e 13h.

Em outros países do sul da América e da África também será possível observar o eclipse, mesmo que de forma parcial, e não em todos as regiões. Por cidades, Santiago (Chile) verá 64% do espetáculo, o Rio do Janeiro enxergará 53%, Lagos (Nigéria), 36%, e a Cidade do Cabo (África do Sul), 52%, segundo o IAA (Associação Astronômica Irlandesa).