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Secretaria da Saúde investiga casos suspeitos de febre amarela em SP

Segundo a pasta, todas as vítimas eram homens e tinham viajado para Minas Gerais, onde há um surto da doença

Por G1 / TV Globo 21/01/2017 19h58
Secretaria da Saúde investiga casos suspeitos de febre amarela em SP
Reprodução - Foto: Assessoria
A Secretaria Estadual da Saúde investiga seis casos suspeitos de febre amarela no estado de São Paulo. Segundo a pasta, todas as vítimas eram homens e tinham viajado para Minas Gerais, onde há um surto da doença.

Todos pegaram a doença em janeiro, segundo o SPTV. Dos seis, quatro morreram. Uma das vítimas estava internada no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Ela morava em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo. Outras duas mortes foram registradas no Hospital Municipal do Campo Limpo, na Zona Sul da capital, e a quarta morte foi em Américo Brasiliense, na região central do estado.

Segundo a Secretaria da Saúde, o fato de todas as vítimas terem viajado para Minas possivelmente indica que a transmissão aconteceu fora de São Paulo. Mesmo assim, a doença preocupa, porque o interior do estado é uma área de risco.

A pasta pediu doses extras da vacina contra febre amarela ao Ministério da Saúde para intensificar a proteção no interior. De acordo com a secretaria, na capital há quantidade suficiente, mas que não é para ninguém sair correndo para os postos atrás da vacina.

“A vacina deve ser aplicada em pessoas que vivem em região onde existe a transmissão. São regiões já bem conhecidas, não tem regiões novas hoje”, disse o coordenador de controle de doenças da Secretaria da Saúde, Marcos Boulos. “No estado de São Paulo, por exemplo, são regiões ao norte, que já é área de indicação de vacina há bastante tempo.”

Na tarde deste sábado, o movimento no posto de vacinação do Emílio Ribas estava normal. Já em clínicas particulares muitas estão sem estoque.

A vacina é contraindicada para crianças menores de seis meses, idosos acima dos 60 anos, gestantes, mulheres que amamentam, crianças de até seis meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas.