Brasil

Mulher de embaixador grego é transferida para presídio em Bangu, no Rio

Françoise Souza Oliveira fez exame de corpo de delito no IML de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense

Por G1 31/12/2016 11h37
Mulher de embaixador grego é transferida para presídio em Bangu, no Rio
Reprodução - Foto: Assessoria

A mulher do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, de 59 anos, foi transferida para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, na manhã deste sábado (31). Françoise Souza Oliveira, de 40 anos, com quem o embaixador tinha uma relação há 15 anos e uma filha de dez, é suspeita de envolvimento na morte do diplomata. Além dela, foram apontados pelo crime o PM Sérgio Gomes Moreira Filho, de 29 anos, que seria amante de Françoise; e o primo dele, Eduardo Moreira de Melo, de 24 anos. Antes de ser transferida, ela passou por exame de corpo de delito no IML de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.Em depoimento, Eduardo confessou o crime e contou que Françoise ofereceu R$ 80 mil para que ele participasse do crime, como mostrou o RJTV.O PM Sérgio Gomes foi levado para o Batalhão Prisional, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio na noite de sexta (30). Eduardo Melo ainda está preso na Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, em Belford Roxo.

As investigações apontam que ele foi morto dentro de casa, na noite de segunda-feira (26). Imagens de câmeras de segurança mostram Sérgio e Eduardo entrando na casa do embaixador. Depois, de madrugada, os dois aparecem mexendo no banco traseiro do carro alugado. De acordo com os investigadores, eles estariam levando o corpo da vítima.O corpo de Kyriakos Amiridis foi encontrado carbonizado dentro de um carro embaixo de um viaduto, no Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu. Ele pode ter sido morto com uma arma que mantinha na casa onde o casal estava hospedado. No local, os agentes encontraram um sofá com manchas de sangue.

“Ele disse que entrou em luta corporal com o embaixador e não tinha outra forma a fazer, ele acabou dando um golpe no embaixador e o matou. Não sabendo o que fazer, ele buscou ajuda de um primo”, explicou o delegado Evaristo Pontes Magalhães.O advogado de Françoise negou as acusações e afirmou que ainda não teve acesso ao inquérito.