Brasil
Mortes por raios no Brasil ficam abaixo da média histórica
Sudeste é a região com maior número de mortes, responsável por 28% do total
O ano de 2016 teve menos mortes por raios do que a média dos últimos 20 anos. Segundo as projeções do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Elat), o número de vítimas desse tipo de acidente deve ficar abaixo dos 70 casos neste ano.
Entre 2000 a 2014 morreram, em média, 111 pessoas por ano devido a queda de raios, totalizando 1.792 casos. Em 2015 foram registrados 104 mortes. O estudo anual é feito a partir de dados do próprio instituto, dos atestados de óbito contabilizados pelo Ministério da Saúde e de informações divulgadas pela imprensa.
A redução de fatalidades em 2016 ocorreu, na avaliação do grupo, devido a um aumento da conscientização sobre os perigos dos raios.
As ocorrências entre trabalhadores agropecuários lideram o número de vítimas, com 25% dos casos. Em seguida vem as mortes ocorridas dentro de casa, que representam 17% dos registros, chegando a 21% no Nordeste e ficando em 7% no Sudeste. De acordo com o Elat, são casos em que os raios atingem as redes elétricas próximas e levam o excesso de energia para dentro das residências.
O Sudeste é, no entanto, a região com maior número de mortes, responsável por 28% do total. As outras quatro regiões têm o mesmo percentual de vítimas, 18%.
Para 2017, o Elat prevê uma incidência de raios dentro da média histórica. A estimativa é feita a partir das temperaturas dos oceanos Atlântico e Pacífico - Sul, Equatorial e Norte.
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