Saúde
Mulher que teve suspeita de intoxicação por metanol recebe alta em Maceió
Caso teria ocorrido após consumo de bebida alcoólica em bar da Avenida Amélia Rosa, na Jatiúca

A mulher de 43 anos que foi internada com suspeita de intoxicação por metanol já recebeu alta médica do hospital particular onde estava internada desde a última quarta-feira (8). Informações extraoficiais dão conta que o esposo da vítima registrou um boletim de ocorrência contra o estabelecimento comercial onde ela consumiu a bebida, um restaurante conhecido e bastante frequentado na Avenida Amélia Rosa, localizada na Jatiúca, área nobre de Maceió.
De acordo com familiares, a mulher, que é professora, começou a passar mal com sintomas de náuseas, confusão mental e visão turva, um dia após ingerir uma bebida alcoólica destilada no local. O caso foi considerado suspeito de intoxicação por metanol e levou à abertura de investigação sanitária.
Na quinta-feira (9), a Vigilância Sanitária municipal esteve no restaurante e recolheu garrafas de cachaça artesanal para análise. As amostras biológicas da paciente também foram enviadas a um laboratório, mas até a manhã desta sexta-feira (10), o resultado dos exames ainda não havia sido divulgado.
A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) informou que, até o momento, apenas este caso foi oficialmente notificado como suspeito de intoxicação por metanol no estado, após avaliação médica.
Situação no Brasil
O caso em Maceió ocorre em meio a um alerta nacional. Até o dia 8 de outubro, o Brasil registrou 259 notificações de intoxicação por metanol relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas. Desses casos, 24 foram confirmados e 235 permanecem sob investigação.
O país já confirmou cinco mortes em São Paulo por intoxicação por metanol, e outras 11 estão sendo investigadas — com registros em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Paraíba.
Governo distribui antídoto
Em resposta ao aumento de casos, o Ministério da Saúde anunciou a distribuição emergencial de 2,5 mil unidades do antídoto fomepizol, utilizado no tratamento de intoxicação por metanol. A distribuição priorizou inicialmente o estado de São Paulo, que concentra o maior número de casos, e segue sendo ampliada para outros estados, incluindo Alagoas.
O medicamento será disponibilizado em todas as regiões do país, com mil ampolas reservadas no estoque estratégico do Ministério da Saúde.
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