Saúde
Livre de aftosa sem vacinação, Brasil amplia mercados com respaldo técnico da Medicina Veterinária e da Zootecnia

O Brasil foi oficialmente reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como país livre de febre aftosa sem vacinação. O anúncio, feito durante a 91ª Sessão Geral da entidade em Paris, nesta quinta-feira (29), marca um novo capítulo na história sanitária brasileira e abre caminho para a ampliação de mercados internacionais para a carne bovina e outros produtos de origem animal.
A conquista é fruto de décadas de trabalho coordenado, e os médicos-veterinários e zootecnistas têm papel central nesse processo. Profissionais inscritos no Sistema CFMV/CRMVs estiveram presentes em todas as etapas, desde a elaboração dos planos estratégicos até a atuação direta em campo, garantindo a vigilância epidemiológica e o bem-estar dos rebanhos.
Uma comitiva liderada pelo vice-presidente do CFMV, Romulo Spinelli, esteve presente na cerimônia oficial de reconhecimento. Para ele, a certificação é o resultado de uma rede técnica sólida e comprometida com a saúde animal e a segurança dos alimentos.
“Essa vitória pertence a todos os profissionais que atuam com responsabilidade técnica nas propriedades, nos frigoríficos, nos serviços de inspeção e na vigilância sanitária. O reconhecimento da OMSA mostra ao mundo que o Brasil tem capacidade técnica e estrutura profissional de excelência”, afirmou Spinelli.
A OMSA reconheceu que o Brasil cumpriu todos os requisitos internacionais, destacando a solidez do sistema de vigilância e a capacidade de resposta a possíveis surtos. O status sanitário também impulsiona a economia: estima-se que o país possa aumentar significativamente sua participação em mercados que exigem status de livre de vacinação, como Japão, Coreia do Sul e União Europeia.
A certificação representa uma oportunidade estratégica para o Brasil, que passa a figurar entre as nações mais confiáveis do ponto de vista sanitário. “Médicos-veterinários e zootecnistas são protagonistas dessa história. Sem eles, não seria possível garantir a rastreabilidade, o controle e a prevenção de doenças em um território tão extenso e diverso como o nosso”, completou Spinelli.
Também integram a comitiva o tesoureiro do CFMV, Marcos Vinícius Neves, o conselheiro Francisco Edson Gomes, e os presidentes dos conselhos regionais Aruaque Lotufo (CRMV-MT), Diogo Alves (CRMV-RJ), Mauro Moreira, Rafael Vieira (CRMV-GO) e Thiago Fraga (CRMV-MS).
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