Saúde
Sesau e Ministério da Saúde lançam projeto Primeiros Passos: Ação Zika nos Territórios
Iniciativa reuniu profissionais e gestores que atuam na atenção básica e assistência a pessoas com deficiência de todo o estado

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e o Ministério da Saúde lançaram, nesta segunda (28), o projeto Primeiros Passos: Ação Zika nos Territórios. O evento aconteceu no Campus IV do Centro Universitário Cesmac, no bairro Farol, em Maceió, e reuniu profissionais e gestores que atuam na Atenção Básica e assistência a pessoas com deficiência de todo o estado.
O projeto tem como objetivo levantar todos os serviços disponíveis no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento e assistência às pessoas vítimas da Síndrome Congênita do Zika. A síndrome compreende um conjunto de anomalias congênitas que podem incluir alterações visuais, auditivas e neuropsicomotoras, que ocorrem em embriões ou fetos expostos à infecção pelo vírus Zika durante a gestação.
A principal forma de transmissão da infecção pelo vírus Zika em mulheres grávidas é através da picada pela fêmea do mosquito Aedes aegypti. A transmissão também pode ocorrer através de relação sexual com indivíduos infectados ou através de transfusão sanguínea, mas esta última apresenta baixa probabilidade devido à triagem de doadores e testes hematológicos.
A superintendente de Atenção Primária e Ações Estratégicas da Sesau, Karine Omena, explicou que, devido ao fato de a Síndrome Congênita do Zika causar vários problemas, como microcefalia, calcificações intracranianas e problemas de desenvolvimento neuropsicomotor, as famílias destas crianças precisam de atenção e cuidado para a assistência adequada. "Por isso, a importância de termos uma rede formada para assegurar atendimento multidisciplinar adequado", pontuou.
Para o assessor técnico do Ministério da Saúde, Ivan Carvalho, o projeto Primeiros Passos: Ação Zyka nos Territórios é importante, pois permite um olhar cuidadoso da assistência em saúde às crianças afetadas pela Síndrome Congênita do Zika Vírus. “Estamos promovendo um levantamento sobre a realidade da assistência em Alagoas, além de trocas de experiências com gestores e profissionais, ouvindo as famílias afetadas. Essas informações serão utilizadas para o fortalecimento da rede de assistência e para a criação de novos serviços se necessários”, destacou.
Para a assessora técnica da Supervisão de Cuidados da Mulher, Criança e Adolescente (Sumca) da Sesau, Adriely Raimundo, o projeto representa uma oportunidade para exposição de desafios e avanços na assistência às famílias que convivem com a Síndrome Congênita do Zika. “É essencial que a realidade seja plenamente conhecida e, com isso, sejam criadas políticas públicas para ajudar essas crianças e suas famílias”, reforçou a assessora.
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