O aroma, o sabor e o formato dos cigarros eletrônicos podem até ser diferentes dos convencionais, mas os riscos à saúde são os mesmos. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) faz um alerta à população sobre os malefícios do vape, cujo consumo é bastante comum entre jovens e adolescentes, além de reforçar como as pessoas que desejam largar o vício podem ter acesso ao tratamento gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o Ministério da Saúde, o cigarro eletrônico é prejudicial à saúde e não é seguro. Os principais riscos do consumo do cigarro eletrônico são o surgimento de câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares, como infarto, morte súbita e hipertensão arterial.

“O consumo de cigarro eletrônico é comum entre jovens e adolescentes, principalmente em festas como o Carnaval, apesar de ser proibido no Brasil. O cigarro eletrônico, também conhecido como vape ou pod, pode atrair adolescentes por curiosidade ou pela ideia de que ele pode ajudar a deixar o tabagismo. Contudo, ele pode causar danos à saúde, desde o pulmão até o sistema cardiovascular”, afirma Laís Porangaba, responsável técnica do Programa de Prevenção e Cessação do Tabagismo da SMS.

Proibições

A Anvisa proíbe a venda de cigarros eletrônicos no Brasil desde 2009. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 855/2024 do Ministério da Saúde proíbe a fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar.

A RDC n° 855/2024 também proíbe o uso de cigarros eletrônicos em recintos coletivos fechados, públicos ou privados.

A pena para quem produz, comercializa e expõe para venda cigarro eletrônico é de reclusão, de 1 a 5 anos, e multa.

Como ter acesso ao tratamento

Em Maceió, a SMS disponibiliza, gratuitamente, serviços para quem deseja parar de fumar por meio do Programa de Prevenção e Cessação do Tabagismo. Ao todo, são sete núcleos de tratamento localizados em pontos estratégicos da capital alagoana, que visam prestar todo suporte à população, por demanda espontânea.

O tratamento oferecido pelo SUS inclui avaliação clínica, abordagem mínima ou intensiva, tanto individual quanto em grupo. Em alguns casos também disponibilizamos terapia medicamentosa.

Interessados em participar do tratamento contra o tabagismo podem procurar qualquer núcleo ativo, portando documento com foto, comprovante de residência e cartão SUS. É realizado acolhimento e cadastro do paciente, a fim de coletar informações para o tratamento adequado. Não há necessidade de encaminhamento.

Onde encontrar?

Os núcleos estão instalados no II Centro de Saúde (Praça da Maravilha - Poço), Unidade de Referência em Saúde (URS) João Paulo II (Jacintinho), Unidade de Saúde da Família (USF) Dídimo Otto Kummer (Benedito Bentes), Clínica da Família José Aprígio Vilela (Benedito Bentes), Hospital Universitário (Cidade Universitária) e no Centro Universitário Cesmac (Centro de Pesquisa Dr. Marco Mota - Farol).