Saúde

Sesau reforça importância de ações preventivas de combate à dengue

Vacina é uma das medidas de proteção contra a doença e está disponível para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, em municípios selecionados

Por Daniel Tavares / Ascom Sesau 27/01/2025 20h36
Sesau reforça importância de ações preventivas de combate à dengue
É importante manter jardins e quintais limpos, além de evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas e lixos domésticos - Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau

Ações simples no cotidiano podem evitar a proliferação dos casos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e que pode levar o indivíduo infectado ao óbito. Diante disso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) reforça o alerta à população alagoana para adotar medidas preventivas de combate a esse mal.

A secretária-executiva de Vigilância em Saúde da Sesau, Thalyne Araújo, ressaltou que é fundamental dedicar alguns minutos durante a semana para eliminar os focos do mosquito.

“É importante verificar regularmente a presença de água parada em locais como pratos de plantas, calhas, garrafas, caixas d’água, pneus, vasilhas de animais, cisternas, piscinas não tratadas e outros recipientes”, frisou.

Thalyne Araújo reforçou, ainda, que é importante manter jardins e quintais limpos, além de evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas e lixos domésticos.

“Outra recomendação é aplicar repelentes, principalmente em locais de risco, como áreas com grandes presenças de mosquitos. Já para bebês e crianças pequenas, o ideal é usar repelentes específicos recomendados para as respectivas faixas etárias”, explicou a secretária-executiva.

Vacina

Também é importante reforçar que a vacina é outra medida de proteção contra a dengue. O imunizante foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, em municípios selecionados. Porém, é importante frisar que a vacinação é complementar e não substitui as ações preventivas.

Em Alagoas, o imunizante contra a dengue foi distribuído para os 12 municípios que integram a I Região de Saúde de Alagoas, formada por Maceió, Flexeiras, Messias, Barra de Santo Antônio, Paripueira, Rio Largo, Satuba, Santa Luzia do Norte, Coqueiro Seco, Marechal Deodoro, Barra de São Miguel e Pilar.

Sintomas

Vale lembrar que, geralmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta, que dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas e coceira na pele. Contudo, a infecção pode ocorrer sem sintomas, com quadro leve, sinais de alarme e com gravidade.

Ao perceber a ocorrência desses sintomas, a recomendação é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município onde o paciente reside ou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Nesses locais, a população pode contar com profissionais capacitados e toda uma linha de cuidado montada especificamente para o atendimento desses casos.

Panorama em Alagoas

Dados da Sesau apontam que foram registrados em Alagoas 4.813 casos de prováveis de dengue durante o ano de 2023. Já em 2024, esse número foi de 18.009, ou seja, um aumento de 274,1% na comparação entre os dois anos.

Vale ressaltar que a elevação no número de casos em 2024 seguiu a tendência registrada nos demais estados do país, pelo fato desse período ter sido considerado epidêmico no Brasil.

Outro ponto é que o Ministério da Saúde (MS) considera como casos prováveis o conjunto de todos os casos notificados (suspeitos), exceto aqueles que já foram descartados pela vigilância.

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