Saúde

Congresso pede ao Ministério da Saúde novo modelo de financiamento do SUS

Por Assessoria 23/11/2024 12h26 - Atualizado em 23/11/2024 12h36
Congresso pede ao Ministério da Saúde novo modelo de financiamento do SUS
Participantes do Congresso de Cardiologia do Hospital do Coração Alagoano Adib Jatene aprovaram neste sábado (23) um documento para ser entregue à ministra Nísia trindade, da Saúde - Foto: Assessoria

Os participantes do Congresso de Cardiologia do Hospital do Coração Alagoano Adib Jatene aprovaram neste sábado (23) um documento para ser entregue à ministra Nísia trindade, da Saúde, apresentando sugestões e reivindicações para a área cardiológica e o Sistema Único de Saúde (SUS), em especial um novo modelo de financiamento das ações de saúde.

Intitulado Carta de Maceió, o documento anuncia ainda a decisão tomada no evento de criação de uma entidade nacional que represente os hospitais públicos e filantrópicos junto ao governo federal e demais instâncias da saúde.

O entendimento, compartilhado por profissionais da saúde e dirigentes de instituições públicas e filantrópicas presentes no congresso, é de que há situações e necessidades específicas no segmento, que carecem de atenção específica de representatividade. Não houve ainda definição de data, mas a perspectiva é de que a criação da entidade se concretize nos próximos meses.

Uma dessas necessidades é, na definição dos congressistas, entraves no atendimento de alta complexidade à população. O tema deverá constar de um amplo debate direcionado a reformatação do SUS, especificamente na questão do financiamento de suas ações. Para os participantes do congresso, o modelo atual não atende às necessidades do sistema para prestar o devido serviço assistencial aos brasileiros.

Também a incorporação de novas tecnologias e inovações, especialmente na área cardiológica, no atendimento do SUS foi outra reivindicação constante da Carta de Maceió, juntamente com uma indicação da importância de que o sistema inclua ainda no rol de atendimento procedimentos atualmente não cobertos.

Em meio a outras sugestões e reivindicações, a Carta de Maceió – que marcou o fechamento do congresso – propõe ainda ao Ministério da Saúde viabilizar a capacitação em cardiologia para médicos clínicos que atuam na atenção básica. Os cardiologistas acreditam que dessa forma muitas patologias ainda em início poderão ser detectadas e devidamente tratadas, reduzido a mortalidade por doenças cardíacas.