Saúde
Diagnóstico precoce da tuberculose aumenta chances de cura, ressalta Sesau
Doença atingiu 1.157 alagoanos em 2023, conforme dados do Ministério da Saúde
Considerada uma doença altamente transmissível, que afeta principalmente os pulmões, a tuberculose, causada pelo bacilo de Koch, ainda se mantém presente em território alagoano. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) reforça a necessidade do diagnóstico em tempo oportuno, para que o tratamento seja eficaz, as chances de cura dos pacientes aumentem e não haja sequelas e óbitos.
Para realizar o diagnóstico da tuberculose, o paciente deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência, onde será realizado o teste rápido molecular ou a baciloscopia. Para isso, a pessoa deve estar há pelo menos três semanas com tosse persistente, que pode ser seca ou com secreção, além da ocorrência de febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento.
Para a enfermeira do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, Ednalva Araújo, o diagnóstico precoce da doença é essencial para o sucesso do tratamento, além de evitar que o paciente contamine outras pessoas. “A partir do momento que se inicia o tratamento, o paciente deixa de transmitir a doença para as pessoas em seu convívio”, explicou Ednalva Araújo.
A enfermeira destacou, ainda, que as pessoas devem lembrar que o tratamento dura seis meses e deve ser levado até sua conclusão, sob risco de o paciente desenvolver formas mais resistentes da doença, em casos de abandono do tratamento. Ela explicou que todo o curso terapêutico é assegurado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio das UBSs municipais, que contam com o apoio técnico da Sesau.
“É importante ressaltar, no entanto, que o abandono do tratamento pode levar a quadros mais graves da tuberculose e o desenvolvimento de formas mais resistentes da doença. Com isso, o tratamento passa a ser mais complexo e demorado, podendo chegar a 18 meses”, alertou Ednalva Araújo.
Dados
Segundo informações do Ministério da Saúde (MS), Alagoas registrou um índice de mortalidade de 2,3 óbitos por 100 mil habitantes no período de 2019 a 2023. Neste período, a média foi de 1.025 novos casos da doença, tendo sido registrados 1.157 casos somente no ano passado.
Para o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, o combate à tuberculose é um dos focos da atual gestão. De acordo com ela, a doença deve ser encarada também como um problema social, pois é mais comum em moradias precárias, com grande número de pessoas e pouca circulação de ar.
"Por isso, a Sesau está comprometida em priorizar o diagnóstico e o tratamento em tempo oportuno. Para isso, o Estado tem capacitado os técnicos municipais, que fazem o trabalho de diagnóstico e tratamento dos pacientes, por meio da Atenção Básica”, salientou o gestor da saúde estadual.
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