Saúde

UNINASSAU e Hemoal realizam cadastro para doação de medula óssea

Cerca de 60 pessoas, entre estudantes e colaboradores da Instituição de Ensino, participaram da iniciativa

Por Assessoria 23/08/2024 12h58
UNINASSAU e Hemoal realizam cadastro para doação de medula óssea
Para se cadastrar, é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em boas condições de saúde, sem doenças infecciosas ou que possam ser transmitidas pelo sangue, como HIV, hepatites B e C, e não ter histó - Foto: Assessoria

A UNINASSAU Maceió, em parceria com o Hemocentro de Alagoas (Hemoal), promoveu, na quarta-feira (21), coleta de sangue para o cadastro de novos doadores de medula óssea. O projeto ‘Doe Sangue, Doe Vida’, que faz parte do calendário de Responsabilidade Social, contou com a participação de cerca de 60 pessoas, entre estudantes e colaboradores da Instituição de Ensino Superior (IES).

“Apenas 25% da população possui um relacionamento consanguíneo. Por isso, é crucial expandir o banco de dados para aumentar as chances de encontrar doadores compatíveis. O objetivo é impactar positivamente a sociedade, incentivando uma mudança de comportamento e cultivando um senso de solidariedade”, destacou Julio Oliveira, coordenador do curso de Enfermagem da UNINASSAU Maceió.

Para se cadastrar, é necessário ter entre 18 e 35 anos, estar em boas condições de saúde, sem doenças infecciosas ou que possam ser transmitidas pelo sangue, como HIV, hepatites B e C, e não ter histórico de câncer, doenças hematológicas ou autoimunes. Além disso, é preciso pesar, no mínimo, 50 kg.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) realiza o teste de HLA com a amostra coletada, e em seguida, faz a análise para verificar a compatibilidade. Se ela for positiva, o indivíduo é contatado para dar continuidade ao processo de doação.

A compatibilidade entre doadores de medula óssea é geralmente baixa, variando de 1 em 100 mil a 1 em 1 milhão. Por isso, é essecial aumentar o número de pessoas cadastradas. “Quando um paciente necessita de um transplante de medula óssea, não há tratamentos alternativos, como o uso de medicamentos. Em casos como o da leucemia, essa é, muitas vezes, a única opção viável para a cura”, explicou Camila Oliveira, assistente social do HEMOAL.

O doador também pode ser beneficiado, como em alguns concursos públicos, nos quais podem garantir isenção de taxa, dependendo do edital. “Como futura profissional da saúde, é fundamental compreender a importância dessa ação para o engajamento pessoal e para conscientizar e orientar os outros sobre o impacto da doação na vida de quem precisa", disse Lara Jéssica, aluna do 2º período do curso Farmácia da IES.