Saúde

Anvisa aprova primeiro anticorpo biespecífico para tratar tipo agressivo de câncer no sangue

Por Assessoria 24/01/2024 10h38
Anvisa aprova primeiro anticorpo biespecífico para tratar tipo agressivo de câncer no sangue
Medicamentos - Foto: Reprodução

A AbbVie anuncia que a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o anticorpo biespecífico EPKINLY™(epcoritamabe) indicado para o tratamento de pacientes adultos com linfoma difuso de grandes células B (LDGCB) recidivo ou refratário após duas ou mais linhas de terapia sistêmica. O medicamento é o primeiro da classe aprovado no Brasil para o tratamento de LDGBC e chega para uma necessidade não atendida para pacientes que possuem poucas opções de tratamento quando já estão na terceira linha de cuidados2,3,4.

"O LDGCB é um tipo agressivo de câncer que cresce rapidamente e pode ser resistente a diferentes tratamentos. O epcoritamabe, é de administração subcutânea, agora aprovado no Brasil, é um tratamento com um mecanismo de ação inovador, opção não-quimioterápica, benefícios clínicos substanciais com a conveniência de ser um medicamento pronto para uso, quando esta for a indicação", explica Maria Duran, líder médica de Oncologia na AbbVie Brasil.

A aprovação da ANVISA está baseada nos resultados do estudo multicêntrico EPCORE™ NHL de fase 1b/2 GCT 3013-01, que avaliou a eficácia e segurança de epcoritamabe em pacientes adultos com LDGCB R/R. O Brasil faz parte do programa de desenvolvimento da terapia em linfomas com centros de pesquisa em todo o país.

Atualmente, o tratamento padrão para LDGCB é a imuno-quimioterapia. Entretanto, estima-se que cerca de 30 a 40% dos pacientes5,6 que seguem essa linha de tratamento acabam apresentando doença refratária ou então acabam recidivando pós-tratamento. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou que para cada ano do triênio 2020/2022, surgiram cerca de 12.000 novos casos de Linfoma Não-Hodgkin (LNH), dentre eles o LDGCB7.

A AbbVie tem o compromisso de transformar os padrões de tratamento em diferentes tipos de câncer no sangue e, para isso, investe e avança na pesquisa e desenvolvimento de novas soluções, incluindo parceria com centros e pesquisadores brasileiros. "A aprovação no Brasil representa um importante avanço na jornada do paciente com LDGCB, que hoje enfrenta uma série de necessidades não atendidas", completa Maria Duran, líder médica de Oncologia na AbbVie Brasil.