Saúde
Rodrigo Buarque discute em Congresso os desafios da Saúde digital
Segundo ele, internet dos municípios não funciona e apela ao MS por resolução das carências

Os desafios da saúde digital foram a tônica das discussões de ontem coordenadas pelo presidente do Cosems/AL Rodrigo Buarque, diretor de Relações Institucionais do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Ele lamentou a ausência de representante do Ministério de Saúde (MS) na mesa para levar a voz dos municípios ao governo federal.
"Muitas vezes a internet dos municípios não funciona e o MS precisa fazer o diagnóstico da situação para resolver as carências das regiões Norte e Nordeste em conectividade" reforçou.
O assessor de Telecomunicações do MS Otávio Viegas fez a apresentação da TIC Saúde e reconheceu que ainda há desafios no que se refere à disponibilidade de conexão para todos os municípios das regiões Norte e Nordeste. O resultado se deu após pesquisa revelar avanço de conexão nas demais regiões do país, sendo que nas duas citadas ainda deixa a desejar. Ele expôs ainda iniciativas do Ministerio de Comunicação como o Plano Nacional de Inclusão Digital.
O professor da Faculdade de Saúde Pública Fernando Aiti levou a plateia à reflexão ao mostrar que na saúde digital tudo fica conectado, que tanto serve para médicos e serviços de saúde como para burocratas do MS, como pode promover criação de banco de dados que coloque em risco o direito à privacidade. Segundo ele, a anonimização de dados é muito difícil, ou seja, informações da saúde do paciente são acessadas por vários setores e que a monetização de dados assusta já que o mercado da economia também os acessa.
A diretora do Cosems/BA e do Conasems, Jaqueline Bomfim, questionou vários pontos da Saúde digital e da vulnerabilidade dos gestores, uma vez que não ficou claro como se dará a regulação.
O assessor técnico do Conasems Michael Diana acrescentou que não consegue vislumbrar como os governos vão regular o funcionamento das diversas possibilidades da saúde digital que, de acordo com ele, pode agravar as iniquidades se o acesso à oferta das vantagens identificadas não chegar ao cidadão que mais precisa. A temática segue sendo discutida amanhã no 9⁰ Congresso Norte Nordeste de Secretarias Municipais de Saúde de Salvador-BA.
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