A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) confirmou nesta quarta-feira (28), um novo caso de varíola dos macacos no estado. No total, Alagoas já confirmou 13 casos da doença. Ao todo, 325 casos suspeitos de Monkeypox foram notificados no estado, dos quais, 5 deles são casos prováveis, 30 casos com perda de seguimento, 202 foram descartados e 71 encontram-se em investigação.

A capital alagoana é a que possui a maior quantidade de casos notificados, com 180. Em seguida, os municípios que mais possuem notificações de casos suspeitos são Arapiraca com 28 e Delmiro Gouveia com 15. Foram excluídos quatro casos por não atenderem a definição proposta pelo Ministério da Saúde nos municípios de Arapiraca, Pindoba, Maragogi, Viçosa.

De acordo com a Sesau, os 30 casos que tiveram perda de seguimento, são casos onde foi realizada a coleta de sangue para análise laboratorial, mas as amostras estavam inviáveis, ou seja: não atendiam as exigências para processar em laboratório.

Quanto ao perfil dos casos confirmados, o sexo masculino corresponde a 85% dos casos. Os principais sinais e sintomas registrados entre os pacientes da doença foram erupções cutâneas, febre e cefaléia.

Os municípios alagoanos que possuem casos suspeitos em investigação são: Maceió (44), Arapiraca (5), Delmiro Gouveia (2), Rio Largo (4), União dos Palmares (1), São Miguel dos Campos (2), Santana do Ipanema (1), Maragogi (1), Olivença (1), Feira Grande (2), Palestina (3), São Luís do Quitunde (1), Ibateguara (1), Piaçabuçu (1), Traipu (1), Passo do Camaragibe (1).

Ainda segundo o relatório, sobre distribuição de casos notificados por sexo têm-se que 157 (48,3%) são do sexo feminino, 168 (51,7) do sexo masculino.

A faixa etária com maior número de notificações entre os casos notificados é a de 20 – 29 anos, com 88 casos (27,1%), seguida de 15 - 19 anos com 49 casos (15,1 %).

Os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das vigilâncias epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSS), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde, e após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.

A Secretaria aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), no Rio de Janeiro.