Saúde

99 casos de Monkeypox estão em investigação em AL

Todos os casos positivos são do sexo masculino, tendo como municípios de residência Maceió e Murici, com idades de 37, 35 e 25 anos, respectivamente.

01/09/2022 18h38
99 casos de Monkeypox estão em investigação em AL
Varíola dos Macacos - Foto: Reprodução

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) confirmou que até a quinta-feira (1), 179 casos suspeitos de Monkeypox foram notificados no estado, dos quais, 3 foram confirmados, 76 foram descartados e 99 encontram-se em investigação.

Todos os casos positivos são do sexo masculino, tendo como municípios de residência Maceió e Murici, com idades de 37, 35 e 25 anos, respectivamente.

O terceiro caso de varíola dos macacos foi confirmado na quarta-feira (31), trata-se de um homem de 37 anos, morador de Maceió. Já o primeiro paciente da doença no estado tem 25 anos e reside em Murici.

O segundo caso de varíola dos macacos é um paciente do sexo masculino, 35 anos de idade, relatou histórico de viagem para fora do Brasil. De acordo com informações do Centro de Informações e Resposta em Vigilância em Saúde de Alagoas (Cievs/AL), após o início dos sintomas ele recebeu assistência médica, não precisou ser hospitalizado, está clinicamente bem e permanece em isolamento domiciliar, sendo monitorado pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Maceió.

Ao todo, 179 pacientes foram notificados com a suspeita da doença no estado, sendo que a capital alagoana Maceió é a que possui a maior quantidade de casos, com o 89 (49,7%), seguido de Arapiraca com 17 (9,5%), Delmiro Gouveia e Rio Largo com 8 (4,5%)

Também foi confirmado outro caso no estado, mas o paciente não era de Alagoas. Ele estava em visita a Maceió e já voltou para o seu local de origem, Espírito Santo, por isso é considerado um caso importado.

Ainda segundo o relatório, sobre distribuição de casos por sexo 85(47,5%) são do sexo feminino, 94 (52,5%) do sexo masculino.

A faixa etária com maior número de notificações entre os casos notificados é a de 20 – 29 anos, com 43 casos (24%), seguida de 5 - 9 anos com 23 casos (12,8%).



Os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das vigilâncias epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSS), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde, e após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.



A Secretaria aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), no Rio de Janeiro.