Saúde

Alagoas tem 33 casos suspeitos de Monkeypox sob investigação

No total, Alagoas notificou 46 casos suspeitos, treze foram descartados após exames laboratoriais

Por Tribuna Hoje 16/08/2022 18h35 - Atualizado em 16/08/2022 18h48
Alagoas tem 33 casos suspeitos de Monkeypox sob investigação
Varíola dos Macacos - Foto: Reprodução

A Secretaria do Estado da Saúde informou que até a terça-feira(16), Alagoas notificou 46 casos suspeitos de monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, sendo vinte e um do sexo feminino e vinte e cinco do sexo masculino. Dentre os casos, treze já foram descartados após exames laboratoriais, sendo um da Barra de São Miguel, dois de Batalha, um de Flexeiras, dois de Inhapi, quatro de Maceió, um de Messias e dois de Rio Largo.

Os outros trinta e três, sendo três em Arapiraca, um em Branquinha, um em Chã Preta, um em Coruripe, um em Inhapi, dezessete em Maceió, um em Murici, um em Ouro Branco, um em Olho d’Agua do Casado, um em Pariconha, um em Penedo, um em Piaçabuçu, um em Rio Largo, um em Santana do Ipanema e um em São Miguel dos Campos, permanecem em investigação.

A Sesau aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. Para isso, o material biológico é coletado pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) e encaminhado para a capital carioca, por meio de uma transportadora contratada pelo Ministério da Saúde (MS)

Os pacientes classificados como casos suspeitos permanecem sob monitoramento das Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas, eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde e, após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.

Por fim, a Secretaria também destacou o fato de um caso importado, do jovem de 22 anos, natural do Espírito Santo (ES), que foi testado quando se encontrava em viagem a Alagoas e apresentou resultado positivo para a Monkeypox, conforme resultado apresentado pela Fiocruz. Entretanto, ele já retornou para o Estado de origem e o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs) de Alagoas já comunicou o caso às autoridades sanitárias do ES.