Saúde
Crianças em seu 1º ano escolar apresentam até 3 vezes mais chances de infecções

Você sabia que as crianças em seu primeiro ano escolar apresentam de duas a três vezes mais chances de adquirir infecções? De acordo com o pediatra e professor do curso de Medicina do Centro Universitário Tiradentes (Unit/AL), Samir Kassar, os lactentes e crianças em idade pré-escolar (de dois a quatro anos de idade) são os mais suscetíveis às infecções e que as doenças mais comuns são resfriados, pneumonia, bronquiolite, otite, diarreias, doenças exantemáticas e síndrome mão-pé-boca.
“Como não apresentam imunidade completa aos agentes infecciosos mais comuns, principalmente pela falta de exposição prévia, quando os pequenos ficam em contato com várias outras crianças, inclusive em ambiente climatizado, é comum adoecerem com mais frequência”, esclarece.
Samir Kassar lembra que hábitos comuns de crianças menores como levar as mãos e objetos à boca, o contato interpessoal muito próximo, incontinência fecal na fase pré-controle esfincteriano, falta da prática de lavar as mãos constantemente e a necessidade de contato físico direto constante com os adultos estão entre os fatores que facilitam a disseminação das infecções.
“Entre os fatores de risco que levam às infecções estão o número elevado de crianças por sala de aula, o esquema vacinal incompleto, manuseio inadequado de fraldas, contato das mãos após determinadas atividades, contato muito próximo com secreções, além da contaminação de brinquedos e superfícies”, assinala.
A boa notícia, segundo Samir Kassar, é que há meios de prevenir ou reduzir o risco de infecções nesta fase tão importante de socialização das crianças que é o início da vida escolar. Entre as recomendações do especialista estão manter a vacinação em dia, garantir uma alimentação saudável, adotar medidas de higiene, evitar aglomerações, possibilitar que a criança tenha contato com a natureza, promover sono de qualidade para os pequenos e, sempre que necessário, fazer a lavagem nasal.
“O nariz funciona como um filtro que bloqueia a entrada de microorganismos. Realizar uma higiene completa é essencial para manter a saúde do organismo e melhorar a qualidade de vida das crianças”, ensina.
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