Saúde
Psicóloga explica as reações do orgasmo e os seus benefícios
Que o orgasmo é o momento em que o prazer sexual atinge o máximo de intensidade e que provoca uma efervescência de sentimentos incontrolável do corpo todo mundo sabe. Mas, você sabia que no momento do orgasmo acontece uma sinapse? O cérebro se conecta com o corpo através da sinapse, que é a relação funcional de contato entre as terminações e extremidades das células nervosas.
De acordo com a psicóloga Sarah Lopes, do Hapvida Saúde, as sinapses são “motivadas” por determinadas substâncias (neurotransmissores) que juntas, compõem o nosso bem estar. “É o que ocorre com a dopamina, chamada de hormônio do prazer. No momento do orgasmo, há uma liberação na produção de dopamina, o que faz com que o corpo experimente uma sensação de relaxamento intenso, além disso, sensações positivas que fazem com que esta sensação seja prolongada”, explica.
Além da sensação de prazer, a dopamina também é responsável pela memória e controle do movimento. Então, segundo a profissional, o principal benefício do orgasmo está na estimulação da produção da dopamina, consequentemente, o nosso cérebro mantém o controle dos movimentos, melhora a qualidade da memória além de permitir o prolongamento da sensação de prazer.
A psicóloga explica que existem algumas diferenças entre o orgasmo masculino e o feminino, especialmente, sobre a forma e tempo como ocorrem. “A estimulação para os meninos é muito mais localizada, ou seja, o órgão sexual masculino possui terminações nervosas, concentradas no pênis que permitem a sensação de prazer de forma mais rápida e direcionada”, destaca.
Segunda Lopes, a mulher precisa de uma série de fatores para chegar ao orgasmo, devendo estar pronta para a relação sexual ou até mesmo para o momento do toque singular, e estar focada no momento da relação, evitando perturbações externas que possam ‘quebrar’ o clímax do momento. “Entretanto, a dopamina é um neurotransmissor inerente tanto ao homem quanto à mulher”, alerta.
A psicóloga do Hapvida explica, ainda, que os espasmos são como reflexos da comunicação entre a dopamina e a endorfina. E que o nosso corpo começa a ser preparado para a atividade sexual, e que isto envolve a vaso dilatação, respiração curta e aumento dos batimentos cardíacos.
“Todas essas sensações motivadas pela dopamina, assim, ao chegar ao orgasmo, o cérebro também lança mão de uma substancia ‘neutralizante’ da dopamina, a endorfina, temendo um esgotamento físico, essas duas substâncias reagem uma ‘contra’ a outra causando os espasmos, até que as substâncias se normalizem”, define a profissional.
Questionada sobre as principais reações do organismo durante o ato sexual, Sarah explica que desde os primeiros momentos, ainda na intenção do ato sexual, o corpo passa por algumas mudanças e que a excitação é o primeiro passo.
“A excitação é o primeiro momento para que o corpo passe pelas mudanças que permitirão um bom desempenho sexual, começando pelo aumento dos batimentos cardíacos através da liberação da adrenalina, isto porque a circulação sanguínea deve atender a toda necessidade muscular para a agitação no momento do sexo”.
Ela lembra, ainda, que existe também uma vaso dilatação, ou seja, as artérias ficam mais largas permitindo o fluxo sanguíneo mais livre. “O ritmo pulmonar também é intensificado, todas essas mudanças corporais em poucos minutos fazem com que o nosso corpo físico esteja preparado para a descarga hormonal que consiste o ato sexual”, finaliza.
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