Roteiro cultural
Oficina de cinema, mostras, Boi do Canário: confira a programação completa do 1º Festival de Cinema de Pilar
Festival acontecerá entre os dias 22 e 24 de maio, com exibição de curtas-metragens alagoanos e de outros estados, em homenagem aos cem anos do Cine Pilarense

Filmes de Alagoas, de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará vão compor a programação do 1º Festival de Cinema de Pilar, com exibições gratuitas e bate-papo com os realizadores, no Cine Pilarense, entre os dias 22 e 24 de maio. Além disso, haverá uma oficina de cinema, que será ministrada por Joaddan Campos, e a apresentação do Guerreiro Treme Terra do Pilar e do Boi do Canário.
O evento será realizado em homenagem aos cem anos do Cine Pilarense, um dos principais equipamentos culturais e cinemas de rua de Alagoas, e que foi reerguido após 30 anos abandonado e de portas fechadas. O objetivo do festival é incentivar o público a conhecer um pouco mais a produção de filmes e a pluralidade audiovisual, com ênfase na valorização das vozes que ecoam do Nordeste brasileiro e, especialmente, de Alagoas.
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Na quinta-feira (22), a partir das 13h30, acontecerá a oficina de cinema, com Joaddan Campos, na Escola Municipal Nossa Senhora do Pilar. Logo depois, haverá a Mostra Pequeno Bagre no Cine Pilarense, com a exibição dos filmes "Menina Semente", de Túlio Beat (PE) e "Diafragma", de Robson Cavalcante (AL).
A abertura oficial do evento acontecerá por volta das 19h, no Cine Pilarense, com a presença de autoridades do município e de outras cidades. Também haverá uma homenagem ao ex-prefeito de Pilar, Renato Filho, e uma exibição de abertura com os documentários "Márcia e a Cabeça do Divino" e o "Treme Terra". Ainda na quinta, o Guerreiro Treme Terra de Pilar e o Boi do Canário vão se apresentar para todo o público.
Na sexta (23), Joaddan Campos dará continuidade à oficina, e logo depois será realizada a Mostra Pequeno Bagre, com a exibição dos filmes "O Menino e o Bagre", de Karlos Jorge (AL) e "Maré Braba", de Pâmela Peregrino (CE).
Às 18h30, acontecerá a Mostra Manguaba no Cine Pilarense, onde serão exibidos os filmes "Riacho Doce", de Vanessa Motta (AL); "Impedimento", de Renata Baracho (AL); "Luz, Câmera, Produção", de Adriana Manolio (AL) e "Cine-Guarany", de Karol Justino (AL). Terá um bate-papo com os realizadores e logo em seguida haverá o Samba do Calçadão, apresentação que já faz parte da agenda cultural do município.
No sábado (24), último dia do festival, às 13h30, terá o encerramento da oficina de cinema com Joaddan Campos na Escola Nossa Senhora do Pilar e também no Cine Pilarense. Por volta das 18h30, a Mostra Brasil e a Mostra Manguaba serão realizadas também no Cine Pilarense, com a exibição dos filmes "Samuel Foi Trabalhar", de Lucas Litrento e Janderson Felipe (AL), "Ainda escuto o céu embaixo d'água", direção coletiva (AL), o "O grande amor de um lobo", de Adrianderson Barbosa e Kennel Rogis (RN) e "Benção", de Maysa Reys (AL). Logo depois da mostra, vai acontecer um bate-papo com os cineastas. O encerramento do festival será por volta das 20h40, na Orla Lagunar do Pilar.
"Minhas expectativas é que os filmes despertem no público uma sede por cinema, e que a população e os realizadores possam se sentir representados pelas exibições e por toda a estrutura do festival. O público pode esperar um festival cheio de afetos e respeito por todos os gêneros", disse o diretor do evento, Dário Júnior.
Sobre a curadoria
Ainda segundo Dário, que também fez a curadoria do festival, os filmes selecionados revelam a pluralidade de olhares, estéticas e narrativas que constroem a identidade do cinema contemporâneo brasileiro. São filmes que transitam entre o íntimo e o coletivo, o documental e o poético, o real e o imaginário — todos atravessados por urgências e afetos.
"Ao fazer a curadoria, a primeira coisa que pensei foi o público de lá e o contexto em que está o Cine Pilarense. Surgiu a seguinte pergunta: o que levar para essas pessoas assistirem? Esses filmes da programação falam sobre cinema e as histórias de Pilar, e os selecionei para mostrar ao público o fazer cinematográfico", explicou.
O 1º Festival de Cinema de Pilar é um projeto que foi contemplado pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), do Governo Federal, através do Ministério da Cultura (Minc), operacionalizado pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult). O festival também tem a realização da Inreais Filmes, o apoio da Prefeitura de Pilar, através da Secretaria de Educação e Cultura, da Secretaria de Turismo e Eventos, da Casa da Cultura de Pilar, além da Bombix, Sambacaitá Produções e da direção do Cine Pilarense, representado por Sérgio Moraes.
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