Roteiro cultural

Diretora comercial da Tribuna é homenageada em bloco carnavalesco tradicional de Maceió

Criado há mais de 50 anos ''Bloco Pitanguinha Vai à Lua'' reuniu foliões nesse sábado (8) e arrecadou alimentos para instituições que cuidam de crianças na capital

Por Tribuna Hoje 08/03/2025 18h37 - Atualizado em 08/03/2025 18h59
Diretora comercial da Tribuna é homenageada em bloco carnavalesco tradicional de Maceió
Marilene Canuto, diretora comercial da Jorgraf - Foto: Acervo pessoal

O ‘’Bloco Pitanguinha Vai à Lua’’, criado há mais de 50 anos pelo o cabo do Exército Marcos, integrante do 59º Batalhão de Infantaria Motorizada do Exército, localizado na Avenida Fernandes Lima, ao lado do Bairro da Pitanguinha, coloriu as ruas do bairro com dezenas de foliões no final da tarde deste sábado (8), em Maceió.

O  bloco foi as ruas do bairro homenageando personalidades alagoas e arrastando foliões de todas as idades. A diretora comercial da Cooperativa dos Jornalistas e Gráficos do Estado de Alagoas (Jorgraf), detentora do Portal Tribuna Hoje, Jornal Tribuna Independente, TV Tribuna e do Tribunba Pod, Marilene Canuto, foi umas das homenageadas.

''Fiquei muito honrada pela homenagem realizada pelo bloco da Pitanguinha, que mantém a cultura carnavalesca no bairro há anos, como também ter sido em uma data tão especial que é o Dia Internacional da Mulher. Por isso, desejo parabéns às demais homenageadas que estão fazendo a diferença em suas respectivas funções'', ressaltou a homenageada Marilene Canuto.

O bloco carnavalesco é um evento familiar, aberto ao público, sempre com disciplina, organização e total segurança e este ano foi animado pelas Orquestras Passando o Rodo de Coqueiro Seco, Carlos Gomes e Classe é Frevo.

Além de Marilene Canuto, foram homenageadas: Dra. Patrícia Moura, Jornalista e apresentadora Liara Nogueira, Tenente Coronel da Polícia Militar de Alagoas – Josiene dos Santos, Coordenadora da Banda de Música da PM/AL, Graça Barros – Comerciante (Rapidão Água e Gás, Pitanguinha), Orleans Lira – Diretora Administrativa da CBTU, Perolina Lyra – Superintendente da Secult/AL, Vereadora Flávia Oliveira (Santa Luzia do Norte) e a Produtora Cultural e Coordenadora de Eventos Fafá Rocha – pelo importante Dia Internacional da Mulher.

Homenageadas do Bloco Pitanguinha vai à Lua'' (Foto: Acervo pessoal)



O bloco também prestou homenagens pelos reconhecimentos aos incentivadores culturais a: Paulo Costa – Secretário de Cultura Municipal de Maceió e Economia Criativa, Marcos André – Empresário, músico e vereador por Coqueiro Seco; Dino Alves – Ativista, José Roberto Oliveira – Diretor de Marketing da Organização Arnon de Mello, Estácio dos Santos – Mestre de Percussão

A agremiação também arrecada alimentos para doação que este ano vai para as instituições Pró Amor e INOVA, que cuidam de crianças carentes.

HISTÓRIA

O Bloco foi um dos primeiros a serem criados oficialmente em Maceió, reunindo foliões da Pitanguinha que desciam com muita alegria e descontração ao som das Orquestras de Frevo pela Avenida Fernandes Lima, rumo aos carnavais tradicionais da Praia da Avenida. Antes disso, animavam as principais ruas do bairro. E tudo isso começou com Marcos, que era uma pessoa muito querida no bairro e apaixonado por frevo e pelo carnaval.

Com a morte do Cabo Marcos, mesmo com algumas tentativas de moradores, o bloco ficou parado por vários anos. Porém, a tradição não poderia ficar perdida. Então, os produtores culturais Marcus Assunção, Fafá Rocha e seus filhos e parceiros Leonardo Fortes e Marina Fortes se mudaram para a Pitanguinha na Rua Dr. Antônio Guedes Nogueira. Certo dia, já tarde da noite, moradores do bairro bateram à porta deles pedindo que os produtores assumissem a organização do Bloco, resgatando suas saídas pelo bairro. O fato aconteceu há 23 anos.

Pegos de surpresa, eles abraçaram a ideia desafiadora e do zero para realizá-la. ‘’Pesquisamos sobre a história do Bloco, consultamos moradores antigos e recebemos de presente o estandarte confeccionado pela Dra. Edith Camelo (Tribunal de Contas), além do apoio do Sr. Doca, tradicionalmente encarregado de carregá-lo no cortejo. Decidimos transformar o Bloco em um evento social e cultural, ajudando pessoas carentes e instituições de assistência, além de alegrar os foliões da Pitanguinha no período carnavalesco. Até hoje, mantemos a tradição de trocar uma camiseta do bloco por 1 kg de alimento não perecível. Buscamos apoiadores, patrocinadores e incentivadores, e este ano comemoramos 21 anos de resgate. Não realizamos o evento em 2021 e 2022 devido à pandemia da Covid-19. Nossa proposta acaba sendo sempre uma ressaca carnavalesca. Já conseguimos reunir até 1.000 foliões! Após o evento, escolhemos uma comunidade ou instituição carente para receber as doações’’, conta os organizadores.