Política
Promotores de Justiça visitam MP/PE para conhecer as boas práticas aplicadas na área da Família
Trocar experiências, adquirir conhecimentos que culminem em inovação, maior acolhimento e celeridade nos trabalhos já desenvolvidos pelas Promotorias de Justiça da Família, do Ministério Público de Alagoas (MP/AL), na capital. Com esse propósito, uma comitiva de promotores de Justiça alagoanos, que atuam na área, visitou o Núcleo de Apoio à Família (NAF), do Ministério Público de Pernambuco (MP/PE), para maior familiarização com a boa prática dos pernambucanos e possível implantação no órgão de origem. Integraram a equipe os promotores de Justiça Adriana Acioly, Péricles Gama, Viviane Sandes e Carlos Tadeu Vilanova, além da analista Juliana Almeida.
A coordenadora das Promotorias de Justiça da Família, da capital, promotora de Justiça Adriana Acioly, fala sobre o que despertou os membros alagoanos e qual a maior perspectiva.
“ Tomando conhecimento do Núcleo de Apoio à Família, em Pernambuco, decidimos conhecer de perto os bons trabalhos efetivados pelos colegas do estado vizinho. Todos sabem que, no âmbito da Família, as demandas são avolumadas e, diariamente, são muitas audiências que exigem muito tempo e dedicação, temos muitas questões afetas a estudos multifuncionais com a presença de assistentes sociais, psicólogos e eles já têm experiência. Em nosso caso, existem as equipes que funcionam junto ao Fórum nas demandas de processos judiciais e nossa intenção, uma ideia embrionária, é sentar e ver se haverá possibilidade de firmar um convênio com o Judiciário para que os laudos possam, em algumas situações, ser utilizados nos processos judiciais em que cada promotoria esteja atuando e, eventualmente, em situações extrajudiciais onde haja a necessidade de se observar como está sendo a ação do curador em relação ao curatelado”, destaca.
Já o coordenador do Núcleo de Apoio à Família do MPPE, José Augusto, mostrou-se lisonjeado ao ser acionado por promotores de Alagoas para conhecer o trabalho que desenvolvem.
“Fui surpreendido com o pedido de visita dos colegas de Alagoas e fiquei muito satisfeito com isso, pois é sinal de que o nosso trabalho repercutiu. O NAF foi criado justamente para atender a demandas das promotorias de família e , pela instrução normativa que me instituiu, tem que efetuar fiscalizações em lares para terapeutas, orientações de curadores que exercem as curatelas e notícias de fato que nos chegam, como denúncia contra comportamento de curadores além de outros assuntos afetos às promotorias de família. O NAF está crescendo e melhorando, no entanto, o ideal é que venham mais técnicos, nós temos aqui psicólogos, uma assistência social e uma analista judicial. De sorte que estamos conseguindo tocar o barco e espero que se mantenha, porque a carência de técnicos desse naipe no Ministério Público é muito grande, mas nós estamos impulsionando. Estou satisfeito com o trabalho, ele está repercutindo, e a prova disso é essa visita de hoje”, conclui.
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