Política

Câmara vai enviar Requerimento ao Município para propor reavaliação do contrato com a BRK

Proposta do vereador Galba Netto contou com a assinatura de todos os vereadores e cita precariedade nos serviços fornecidos pela empresa

Por Dicom CMM 06/11/2025 03h30 - Atualizado em 06/11/2025 04h08
Câmara vai enviar Requerimento ao Município para propor reavaliação do contrato com a BRK
Vereador Galba Netto - Foto: Dicom CMM

Com assinatura dos 27 parlamentares, será encaminhado à Prefeitura de Maceió o Requerimento 001/2025, de autoria do vereador Galba Netto, para que o Município reavalie o contrato de concessão firmado com a empresa BRK Ambiental, inclusive com a proposta de criar um Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).

Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (5), o vereador Galba Netto voltou a chamar a atenção sobre a precariedade dos serviços fornecidos pela BRK no que se refere ao saneamento e tratamento de esgoto na capital.

“Convivemos com um grande volume de reclamações aqui na Câmara que são externados pelos vereadores, bem como presenciamos muitas críticas da população por causa do serviço precário fornecido pela BRK em Maceió. Este requerimento, que contou com a assinatura de todos os vereadores será endereçado à Prefeitura de Maceió para que o Município reavalie este contrato de concessão com a BRK. Inicialmente, construímos esse requerimento, que pode até ser transformado em um Projeto de Lei”, justifica o parlamentar.

O presidente da Câmara, Chico Filho, que também assinou o requerimento, ressaltou que haverá nesta quinta-feira (6), a partir das 9h, uma reunião com o Ministério Público Estadual de Alagoas (MP/AL), com abordagens sobre a empresa BRK Ambiental.

Outro vereador que assinou o requerimento proposto pelo vereador Galba Netto, foi Rui Palmeira. Para o parlamentar, a BRK continua prestando um serviço de má qualidade à população da capital.

“Os problemas causados pela BRK são inúmeros, não há transparência, e foi preciso que a Defensoria Pública do Estado ingressasse com uma Ação Civil Pública contra a empresa para ter acesso ao mapa de saneamento. Esse mapa deveria ser público para que todos soubessem onde existe o sistema funcionando e onde pode ser cobrado a taxa. Consegui fazer um levantamento específico no bairro da Santa Lúcia e lá conseguimos comprovar que o projeto inicial faltam duas estações elevatórias. Ou seja, o sistema não funciona adequadamente naquele bairro, e deve ser assim em diversas localidades”, destacou Rui.