Após meses de escutas qualificadas e audiências públicas realizadas em todas as regiões de Alagoas, o Plano Estadual pela Primeira Infância entra agora em sua fase final de construção. A Secretaria de Estado da Primeira Infância (Cria) abriu, na terça-feira (22), uma consulta pública para que a sociedade possa conhecer o conteúdo preliminar do documento e contribuir com sugestões e apontamentos.

A consulta pública ficará disponível até este domingo (26), no site do Cria — na aba publicações — e tem como objetivo garantir que o plano reflita de forma ampla e democrática as reais necessidades das crianças alagoanas, contemplando diferentes realidades e contextos.

Durante o processo de escuta, a Secretaria promoveu momentos dedicados a ouvir crianças com deficiência, crianças em situação de rua, crianças refugiadas, povos quilombolas e ciganos, além de famílias e profissionais que atuam diretamente com a primeira infância.

A construção do plano vem sendo feita de forma participativa e intersetorial, envolvendo diferentes órgãos do Governo do Estado, especialistas, instituições da sociedade civil e a população em geral. A consulta pública é mais uma etapa essencial para assegurar que o plano seja efetivamente um instrumento de garantia de direitos e promoção do cuidado integral na primeira infância.

As sugestões recebidas serão analisadas pela equipe técnica responsável e poderão ser incorporadas à versão final do documento, que tem previsão de lançamento oficial para o fim do mês de agosto.

“Esse é um momento fundamental de escuta da sociedade. Queremos que cada cidadão possa contribuir com esse plano, que vai guiar as políticas públicas para a primeira infância nos próximos 10 anos em Alagoas, por isso nossa preocupação em ser um plano plural e que ouça todas as infâncias. É essencial que vocês chequem e vejam se querem acrescentar algo”, destacou a secretária de Estado da Primeira Infância, Caroline Leite.

O Plano Estadual pela Primeira Infância é um marco para Alagoas e tem como foco central o cuidado, a proteção e o desenvolvimento integral das crianças de 0 a 6 anos, com atenção especial à superação das múltiplas vulnerabilidades que afetam a infância no estado. As contribuições no Plano podem ser enviadas através do email: [email protected]