Política
Trabalhadores da Casal realizam paralisação dia 15 em protesto contra privatização da empresa
Concentração acontece a partir das 9 horas da manhã, em frente à Assemblei Legislativa do Estado

O Sindicato convoca os trabalhadores e trabalhadoras da Casal para um dia de paralisação em protesto contra a privatização da empresa, que se realizará no dia 15 de maio, com concentração a partir das 9h da manhã em frente à Assembleia Legislativa do Estado.
Teremos caravanas do interior, participação da CUT, seus sindicatos filiados e movimentos sociais.
Como é do conhecimento de todos, está em andamento no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, por encomenda do governo do Estado de Alagoas, um projeto para entregar ao capital privado o restante dos serviços de água que ainda permanecem sob o controle público, através da venda da Casal.
O Sindicato também enviou ofício para a Casal, solicitando os devidos esclarecimentos e, manifestando profunda preocupação, e repúdio, aos termos do acordo firmado entre a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) e a Braskem S.A., homologado judicialmente, que transfere o sistema Catolé-Cardoso para a referida empresa.
A presidenta dos Urbanitários Dafne Orion quer respostas para perguntas não respondidas, diante do termo de confidencialidade existente. “Queremos saber se o dinheiro já foi pago para a Casal e, se ele está em uma conta separada para esse fim ou, será destinado a outros compromissos? Queremos saber se esse valor de R$ 108,9 milhões garante a construção de um novo sistema? Queremos saber em quanto tempo e onde esse novo sistema será construído? O que a Braskem fará com o sistema Catolé? São muitas as perguntas sem resposta”, afirma a Dafne.
O Sindicato dos Urbanitários defende que serviços essenciais em geral se mantenham sob o controle do Estado e, vem alertando para as graves consequências da privatização desses setores. “Alagoas já vem sofrendo diariamente com a falta de água e energia em todo Estado. Nós sempre alertamos sobre isso. O povo é sempre quem paga pela privatização. O privado é bom em cobrar, mas péssimo em entregar o produto como deveria. O povo não aceita mais essa situação e os responsáveis vão ser responsabilizados nas urnas por essas ações”, conclui a presidenta do Sindicato Dafne Orion.
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