Política
Assembleia do Sinteal rejeita 5% de JHC e define paralisações e indicativo de greve

Em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (8), no Centro Cultural do Sinteal, trabalhadoras e trabalhadores da rede municipal de educação de Maceió rejeitaram a nova proposta apresentada pela gestão JHC, e definiram calendário de paralisações para abril, finalizando em uma assembleia com indicativo de greve.
Com a casa cheia, as intervenções reforçaram como a mobilização cresceu neste último mês, e que se não chegar uma boa proposta da prefeitura a tendência é que a indignação da categoria faça a rede parar por completo.
O presidente Izael Ribeiro destacou a preocupação da categoria com a estratégia de mobilização que tem sido utilizada pela gestão, ao obrigar os/as trabalhadores/as a pagar aos sábados os dias parados por mobilizações. “Não vamos aceitar esse tipo de intimidação. Nosso compromisso é com nossos estudantes, que terão os dias letivos ao qual tem direito. Mas não temos acordo de ser sempre aos sábados, é preciso organizar o calendário de reposições em diálogo, de forma democrática”.
Além do reajuste proposto não contemplar a valorização da categoria, o município apresenta proposta de acordo para pagamentos das progressões com deságios de até 30%, que trazem prejuízos para a classe trabalhadora. Consuelo Correia, vice-presidenta do Sinteal, alertou que é preciso se informar sobre o programa e tomar a decisão sobre aderir ou não. “Se você não se manifestar, eles entendem que você aderiu ao acordo. É preciso dizer que não quer oficialmente”.
Um grupo de mães atípicas compareceu à assembleia com suas crianças. Elas foram reforçar a importância da união de todos em torno de uma grande causa que é a educação para todos e todas.
Ao final da assembleia, o presidente colocou para votar a proposta da prefeitura (2,5% em maio + 2,5% em outubro), que foi rejeitada por unanimidade. Em seguida ele apresentou um calendário para o mês de abril, que também foi votada e aprovada por unanimidade:
15 de abril (terça-feira) – Paralisação de 24h – Com ato público nas ruas do Jacintinho (concentração na Escola Kátia Assunção).
23 de abril (quarta-feira) – Paralisação nacional de 24h – Com ato público no centro de Maceió (concentração na porta da Semge).
26 de abril (sábado) – Assembleia Geral – Pauta: Indicativo de greve
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