O presidente do Solidariedade Maceió, Valdo Moraes, defende que a candidatura própria é uma alternativa.

“Somos um partido de centro em si, mais na esquerda. Então, precisava mostrar para a população que tem candidato tão forte e tão preocupado com a sociedade. Preocupado não só com a roupagem da cidade, mas com a melhoria da cidade, é diferente”. Ele explica que a campanha não terá o orçamento tão robusto quanto a de JHC, mas confia que tem os melhores recursos. O recurso nosso é a população, essa aqui é a questão”, analisa.

Na avaliação de Adeilson Bezerra, presidente regional do Solidariedade, a convenção da capital tem um peso maior que todos os outros municípios.

“É uma decisão da nacional, existe uma norma que nas capitais, onde o candidato tiver viabilidade, você tem que lançar candidato. Até porque reflete no interior. Na televisão, número 77 para os prefeitos dos 14 municípios que nós temos no interior, reflete. Então decidimos lançar o Lobão porque é um sonho dele. Acredito que nenhum partido do Estado de Alagoas daria legenda ao nosso querido Lobão, é por isso que ele veio para o 77, porque nós abraçamos a causa do Lobão, acreditamos que ele é um candidato autêntico, que defende mesmo a periferia”, avalia.

O Solidariedade vai lançar candidatura a prefeito em 14 municípios alagoanos, e estará presente em coligações em 48 cidades, segundo Adeilson Bezerra. Em Maceió, antes da convenção a direção do partido afirmou que havia 40 pré-candidatos, mas que por conta da lei eleitoral isso seria reduzido.

O partido presidido por Adeilson Bezerra também chegou a ser pressionado para que não lançasse a candidatura do ex-deputado estadual Lobão. Havia um entendimento de que as legendas que fazem oposição ao prefeito JHC se unissem em torno de um nome forte para enfrentar o atual prefeito nas urnas, mas o diálogo não avançou.