Política
Bulhões não descarta sucessão de Lira
Deputado diz que não está focado na disputa, mas mantém entusiasmo com possibilidade de concorrer à presidência da Câmara

Na liderança do MDB na Câmara Federal, o nome do deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB) tem aparecido como uma das possibilidades de sucessão de Arthur Lira (PP) na presidência da casa.
Perguntado sobre isso, o parlamentar se mostra animado. “Fico muito feliz de ser lembrado entre as lideranças do Congresso Nacional, entre quatro e cinco nomes ali ventilados, pela imprensa de todo o Brasil, fico muito feliz. Eu estou bem em Brasília, muito tranquilo, cumprindo meu papel no Legislativo, agora com o governo do presidente Lula muito mais entusiasmado”.
Ele diz achar cedo para definições, mas defende o protagonismo do partido. “Falta ainda um ano e meio, mais ou menos, para as eleições da Câmara e do Senado. Mas, logicamente, a gente tem grandes possibilidades de ter candidatos. Ou na presidência da Câmara ou na presidência do Senado ou, dependendo de uma composição, de uma das duas casas”.
Falando em crescimento, ele destaca os planos mais imediatos. “O partido está focado em estruturar as eleições municipais em todo o Brasil, apresentar o maior número de candidatos a Prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. Nós somos o maior partido do Brasil, um partido essencialmente municipalista”.
Mesmo não focando na candidatura, Bulhões apresenta números. “Estou muito otimista com os resultados, como foi agora quando eu passei a liderar o MDB na Câmara, estou liderando pelo terceiro ano consecutivo. Eu assumi uma bancada de 34 deputados, na janela da legislação crescemos para 37, tivemos um resultado de 42. Subimos agora para 43 e estamos prestes a chegar em 45 deputados. Isso é uma demonstração da crescente do MDB. Quanto à questão das eleições no Congresso Nacional, do Senado e da Câmara, isso é uma discussão que virá mais adiante”.
Mas ele reconhece que o caminho pode levar à disputa. “Uma possível candidatura é consequência do trabalho. Se vier a ter ou não, eu não estou trabalhando nesse sentido, até porque o pleito está muito distante, mas poderá ser consequência. Como no Senado, nós temos grandes quadros também, a exemplo do senador Renan. Então é uma articulação que se dará mais à frente”.
A possibilidade de um alagoano ganhar musculatura política na sucessão de Lira, na disputa pelo cargo máximo na Câmara, mostra um cenário favorável ao Estado. Proporcionalmente, uma unidade federativa pequena como Alagoas precisa de muita articulação para garantir recursos e pautas locais. Se for confirmada a redução da bancada, como definiu o Supremo Tribunal Federal, mês passado, fica ainda mais difícil. Mas nomes como Renan, Lira e o próprio Bulhões tendem a equilibrar essa balança.
Mais próximo dos Calheiros e do presidente Lula, Isnaldo não deve contar com o apoio de Lira, mas a depender do desempenho do partido nas eleições de 2024, ele e outros nomes do MDB podem ganhar força, na disputa pelo comando da Câmara.
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