Política
PP, de Lira, pode ter mais emendas que PSD e PSB

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve passar para o PP, de Arthur Lira (AL), o comando do Ministério do Desenvolvimento Social. Se o novo desenho for confirmado, a sigla do Centrão terá controle sobre um dos maiores volumes de emendas no atual orçamento.
Serão R$ 837 milhões ao todo, valor que deixa a sigla a frente de partidos que estão com o petista desde o início do governo, como PSD e PSB, ambos com 3 ministérios. Só PT (7 ministérios), União Brasil (3) e MDB (3) têm um volume maior sob seu controle para liberar.
O PP indicou o deputado federal André Fufuca (PP-MA) para o Ministério do Desenvolvimento Social. Alas do PT ainda resistem à mudança. Criticam a saída do petista histórico Wellington Dias (PT-PI) do comando da pasta.
Uma opção pensada é passar o programa para o Ministério da Gestão e Inovação. Com isso, haveria uma redução de 63,7% do orçamento. Passaria dos R$ 273,1 bilhões atuais para R$ 98,9 bilhões. A mudança faria com que se tornasse só o 8º maior.
O Republicanos, que negocia a pasta de Portos e Aeroportos, terá menos emendas. Mas concentrará boa parte das concessões e obras de infraestrutura do governo. O ministério deve ficar com Silvio Costa Filho (PE), que poderá indicar nomes para controlar as companhias docas, que administram os portos brasileiros.
A Antaq (Agência NacionA Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) prevê realizar 54 leilões de concessão de terminais portuários até 2026. Portos e Aeroportos também têm projeto de reformar 100 aeroportos até o fim do governo.
O Centrão também deve ficar com a presidência da Caixa Econômica Federal. Está prometida ao PP. O banco estatal tem voz ativa na aprovação de projetos de investimento em alguns ministérios, como Cidades, Desenvolvimento Regional e Turismo. Também coordena a fiscalização do dinheiro investido.
O partido deve ficar com a presidência e as 12 vice-presidências do banco. Deve ser cedido à sigla com liberdade para indicações. Os salários para esses cargos somam R$ 8,8 milhões por ano, já incluídas as gratificações.
Rita Serrano deixará o comando da Caixa. O nome mais cotado para o cargo é da ex-deputada Margarete Coelho (PP-PI). Advogada, começou a carreira política em 2010, como deputada estadual. Em 2014, foi eleita vice-governadora na chapa de Wellington Dias. Outro nome cotado é de Gilberto Occhi, que já presidiu o banco. Deve ficar com uma vice-presidência.
Há uma preocupação no governo com a manutenção de mulheres em cargos de chefia. Por isso, uma das condições para ceder o banco é que não entrasse um homem no lugar de Serrano.
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