Política
Sindicância será votada na próxima semana em Brasília
Atual diretoria do Conselho Regional de Farmácia corre risco de ser destituída e acusa conselheira federal de intimidar votantes

Está para ser votado na próxima semana em Brasília o relatório de uma sindicância contra o Conselho Regional de Farmácia de Alagoas (CRF/AL). A sindicância realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) é fruto da denúncia de uma funcionária do órgão contra o ex-presidente, que teria praticado assédio moral, mas a direção atual do CRF acredita que há motivação política na investigação.
Segundo o atual presidente do CRF/AL, Daniel Fortes, o problema com a funcionária já foi conciliado. “No Ministério Público do Trabalho foi arquivado, mas a sindicância eles insistiram em realizar. A apuração mesmo tendo instinto o objeto da denúncia é e depois posteriormente a houve um julgamento na justiça do trabalho, né entre ela e nesse julgamento aí foi feito um acordo. Está sendo mantido sobre sigilo judicial, mas eles chegaram a um acordo”.
Fortes explica que o Conselho Regional de Farmácia não teve nenhuma participação ou prejuízo no termo do acordo. “A responsabilidade do conselho foi somente veicular uma nota de retratação do ex-presidente para com a fiscal. Nós cumprimos aquilo que foi decidido judicialmente. E como eles chegaram a um acordo, esse processo foi extinto também na Justiça do Trabalho, então o processo hoje já foi extinto no Ministério Público do Trabalho, no Ministério Público Federal e na Justiça do Trabalho”.
Quem levou a denúncia adiante, segundo ele, foi a representante alagoana no Conselho Federal, que faz parte de um grupo político opositor à direção.
“Nós tivemos conhecimento que houve uma reunião secreta entre os conselheiros e que a conselheira de Alagoas, por ser oposição, teria exigido que fosse feita intervenção no Conselho Regional de Farmácia do Estado. Ela não pode votar porque regimentalmente porque ela tem conflitos de interesse, mas ela é presidente da comissão de tomada de contas do CFF. E aí ela acabou intimidando porque muitos conselheiros estão se recusando a se posicionar contra ela com medo de sofrer algum tipo de represália e ter suas contas negadas rejeitadas”.
A denúncia foi realizada em outubro de 2022. O presidente da época, Fábio Pacheco, alvo da denúncia, solicitou afastamento no dia 3 de outubro de 2022 por 30 dias alegando motivos de saúde. “Eu tive ciência dos fatos no dia 11 de outubro, no dia 14 de outubro a diretoria do Conselho se reuniu sem a presença do ex-presidente e a gente questionou ele sobre a os atos praticados, foi quando ele falou que ia fazer a renúncia e protocolou essa renúncia no dia primeiro de novembro de 2022”, relatou Daniel.
A votação do relatório aconteceria no dia 28 de julho, mas como alguns prazos não foram cumpridos a direção atual conseguiu que fosse suspenso por determinação de uma liminar expedida pela 3ª Vara Federal. Em caso de resultado negativo, Fortes já sabe o que vai fazer. “A gente vai entrar com liminar na justiça a fim de cassar essa decisão e denunciar os responsáveis por pela atividade abusiva”.
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