Política
Adeilson Bezerra concede entrevista destacando possibilidade de entrar ou não na disputa pela Prefeitura de Palmeira
Adeilson Bezerra foi convidado para um bate papo com o radialista Antônio Oliveira, no programa Nosso Encontro da rádio Sampaio FM e com o radialista Anselmo Robério, no programa Balanço Geral da Rádio Palmeira FM

Em visita a sua terra natal Palmeira dos Índios, nesta sexta-feira (14), o advogado, Adeilson Bezerra foi convidado para um bate papo com o radialista Antônio Oliveira, no programa Nosso Encontro da rádio Sampaio FM e com o radialista Anselmo Robério, no programa Balanço Geral da Rádio Palmeira FM.As entrevistas foram pautadas por temas diversos, sobretudo políticos e precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – o Fundeb.
Entretanto, uma coisa elas tiveram em comum: as eleições municipais em 2024, com a participação do articulador político Adeilson Bezerra, conhecido em Alagoas como ‘Mago das Coligações’ na disputa eleitoral pela Prefeitura de Palmeira dos Índios. Porém, Bezerra garante que, hoje, essa possibilidade é inviável. “Não está descartada, mas é preciso estudar e analisar melhor todo cenário local”, disse.
Sabe-se que Bezerra tem o apoio do governador de Alagoas, Paulo Dantas, que foi fortalecido após as eleições de 2022, quando o advogado ajudou a ampliar o tempo do guia eleitoral de Paulo Dantas e Renan Filho, além de montar chapas proporcionais. Outro importante trunfo foi a incorporação do PROS ao Solidariedade (SD), o que eleva as chances de se tornar um partido valioso nas próximas eleições.

Outro ponto em destaque durante as entrevistas foi a questão do processo de demarcação de terras Xukuru-Kariri. O impasse trouxe conflitos e levantou discussões entre indígenas, que vivem na localidade há centenas de anos, e os produtores rurais, que possuem escritura e documentação de terras adquiridas por herança de família ou compradas comprovadamente por documento legítimo.
“A demarcação da área indígena de Palmeira dos Índios apresenta uma série de particularidades que precisam ser revistas. Já que sua legitimidade é especialmente questionável. A própria Funai reconheceu que muitos proprietários dos hectares demarcados já tinham a posse da área, desde a década de 30. Inclusive, com registro no cartório competente. Isso fortalece a tese de que a demarcação foi ilegítima, já que os habitantes possuíam seu direito assegurado pelo tempo de posse duradouro”, explica Adeilson Bezerra.
“Reconheço que todo índio deve ter o direito a sua terra dentro dos seus costumes, origens e cultura, com qualidade de vida, acesso a saúde, a educação, entre outros benefícios. É preciso entender que em Palmeira dos Índios, não havia índio desaldeado. Ou seja, não poderia ter ocorrido uma demarcação tão extensa sem haver comunidade vivendo na área e índio desaldeado”, conclui.
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