Política
Maceió tem mobilização na rua contra Bolsonaro
Movimentos sociais realizam nesta quinta (11), manifesto para defender a democracia e o sistema eleitoral brasileiro

Movimentos sociais, estudantil, centrais sindicais e de luta por terra e moradia unificam nesta quinta-feira (11), em Maceió, um ato que ocorre nacionalmente em defesa da democracia, além de fortalecer a campanha “Fora Bolsonaro”. A mobilização está marcada para acontecer a partir das 8h, na Praça do Centenário, no Farol.
À Tribuna, a presidente da Central Única dos Trabalhadores em Alagoas (CUT/AL), Rilda Alves destaca que a população precisa fortalecer a defesa do sistema eleitoral que vem sendo constantemente atacado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Para ela, as instituições do país exigem uma resposta imediata de amplos setores da sociedade civil comprometidos com a democracia.
“A manifestação acontece no Dia dos Estudantes e pauta se estendeu para a educação, democracia e paz nas eleições. Será lida a Carta à Brasileiras e Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito, com mais de um milhão de assinaturas, refirmando a nossa defesa à democracia e contra o que estamos vendo no governo do país”, ressalta.
A mobilização tem o mote “voltar às ruas em defesa da democracia e de eleições livres e contra a violência política”.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Consuelo Correia, garante que os trabalhadores não irão fugir da luta mesmo com as ameaças recentes proferidas por Bolsonaro.
“Estamos diante de um momento histórico em defesa da nossa democracia e não vamos fugir à luta. A educação irá às ruas caminhar lado a lado aos outros movimentos sociais, centrais sindicais e partidos políticos para dar um basta às tentativas de golpe, defendendo eleições livres, onde daremos a resposta merecida a esse desgoverno de Bolsonaro e suas ameaças”, disse.
A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) também convocou a sociedade alagoana, em especial a categoria docente, para somar forças na defesa intransigente do Estado Democrático de Direito, participando dos atos de 11 de agosto na capital alagoana e assinando a Carta em Defesa da Democracia.
A entidade reitera a importância de defender a democracia, a Educação Pública e os Serviços Públicos, além de se opor a esse governo que ataca os direitos da classe trabalhadora e que hoje amplia sua escalada autoritária, com ameaças de ruptura com o regime político.
Além da Adufal, participam do ato de leitura da Carta a Faculdade de Direito de Alagoas (FDA – Ufal), o Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal), a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) e a Universidade Estadual de Alagoas (Uneal).
REAÇÃO
Em carta divulgada na semana passada, a coordenação da campanha sobre a mobilização nacional diz que “a escalada autoritária e golpista” de Jair Bolsonaro (PL) “exige a mobilização de todas as vozes comprometidas com a democracia e com a luta por direitos sociais, contra a violência, a destruição do meio ambiente, o desemprego e a fome.”
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