Política
Indicação de novo presidente da Petrobras pode ser questionada por comitê que avalia currículo dos candidatos
Setores do comitê de avaliação dizem que Caio Paes de Andrade não tem a qualificação exigida para o cargo

Setores que representam acionistas minoritários no Conselho da Petrobras questionam a experiência profissional de Caio Paes de Andrade, indicado pelo governo Bolsonaro para a presidência da estatal.
Ele não preencheria os requisitos definidos pela Lei das Estatais, que são adotados pela Petrobras em seu estatuto social, informa a Folha de S.Paulo.
Segundo a lei os postulantes a cargos de direção devem ter experiência de dez anos na mesma área de atuação da empresa pública ou em área conexa; ou quatro anos na chefia em empresa de porte equivalente, cargo em comissão ou de confiança no setor público; ou cargo de docente ou de pesquisador em áreas de atuação da estatal para a qual foi nomeado. De acordo com a reportagem, não é este o caso de Caio Paes de Andrade.
Apesar disso, no comunicado em que anunciou a indicação de Caio Paes de Andrade para a presidência da Petrobras, o Ministério de Minas e Energia salienta que "o indicado reúne todas as qualificações necessárias para liderar a Companhia a superar os desafios que a presente conjuntura impõe".
A afirmação é baseada na experiência acadêmica de Andrade, "formado em Comunicação Social pela Universidade Paulista, pós-graduado em Administração e Gestão pela Harvard University e mestre em Administração de Empresas pela Duke University".
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