Política

Bolsonaro passa por bateria de exames para decisão sobre possível cirurgia

Presidente passou, ainda no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, por procedimento com sonda nasogástrica, sendo retirado cerca de 1 quilo de conteúdo fecal; cirurgia para desobstrução do intestino não é descartada

Por Plinio Teodoro com Revista Fórum 15/07/2021 08h12
Bolsonaro passa por bateria de exames para decisão sobre possível cirurgia
Reprodução - Foto: Assessoria
Internado no Hospital Vila Nova Star – hospital de elite que atende os bilionários do país -, Jair Bolsonaro (sem partido) passará por uma bateria de exames nesta quinta-feira (15) para que os médicos, comandos por Antonio Luiz Macedo, decidam sobre a possibilidade de realização de uma cirurgia para desobstrução intestinal. Bolsonaro chegou no início da noite em São Paulo acompanhado de Macedo e do filho ’02’, o vereador Carlos Bolsonaro. Informações apuradas pela Fórum dão conta de que ainda no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, Bolsonaro foi submetido a um procedimento com sonda nasogástrica em que foram retirados cerca de 1kg de conteúdo fecal. Isso porque a obstrução intestinal é um bloqueio total do cólon (intestino grosso) que impede a passagem do material fecal circulante daquela região. No primeiro boletim oficial divulgado pelo hospital, os médicos afirmam que Bolsonaro passou por exames e foi “diagnosticado com um quadro de suboclusão intestinal”. No entanto, em princípio uma cirurgia foi descartada. “O Presidente permanecerá internado inicialmente em tratamento clínico conservador”. Informações obtidas divulgadas pelo Blog do Rovai afirmam que a cirurgia não foi descartada e caso Bolsonaro seja submetido ao procedimento deve permanecer por um período entre 10 e 15 dias, precisando se licenciar do cargo. Como o vice, general Hamilton Mourão (PRTB) está em viagem oficial a Angola, de onde só deve retornar no dia 17, a presidência deve ser ocupada por Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que já lançou sua candidatura ao Planalto para 2022. Arthur Lira (PP-AL), terceiro na linha de sucessória, está impedido de assumir o cargo, já que é réu em uma ação por corrupção que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).