Política
Bombeiros civis de Maceió querem que Câmara Municipal derrube veto
Projeto de Lei da vereadora Silvânia Barbosa obriga a contratação destes profissionais em estabelecimentos de grande circulação
Na última terça-feira (15), bombeiros civis de Maceió estiveram na Câmara de Vereadores para pedir apoio contra o veto do Executivo ao Projeto de Lei 42/2017, de propositura da vereadora Silvania Barbosa (PRB), e que dispõe sobre a obrigatoriedade de contratação de bombeiros civis em estabelecimentos públicos ou privados, de grande circulação
A reunião resultou no comprometimento de alguns vereadores de que – em caso de o veto ser mantido pela maioria dos colegas parlamentares durante votação na Casa – os edis devem encontrar outra maneira de fortalecer a categoria. Durante o encontro, além da propositora do projeto, os vereadores Ronaldo Luz, Silvânio Barbosa e Lobão já anteciparam seu voto afirmando que quando colocado em votação deverão se pronunciar pela derrubada do veto.
Ainda durante o encontro, a propositora do PL afirmou que caso o veto não seja derrubado ela apresentará novo projeto no ano que vem depois de sentar com a categoria e setores interessados para ajustes - se necessário - uma vez que as explicações de Procuradoria Especializada Legislativa da Procuradoria-Geral do Município (PGM) para vetar o projeto “não são convincentes”, na opinião de Silvania Barbosa.
Para César Henrique dos Santos Alves, instrutor e representante dos bombeiros civis, é de interesse da Fecomércio substituir bombeiros civis por brigadeiristas. "Os brigadeiristas são pessoas que já são funcionários das empresas e que são submetidas a cursos de 20 horas, realizado em três dias. Um bombeiro civil estuda 210 horas, durante meses. A Fecomércio só pensa em dinheiro e descarta vidas. Sabemos que estamos lutando contra um Golias, um gigante, mas a Lei Estadual 7.410 e a Federal 11.901, além da recente Lei sancionada pelo presidente Michel Temer, a 13.425, nos favorece e são maiores que a municipal que o prefeito vetou. Se for preciso vamos acionar o Ministério Público," afirmou Alves.
"A Fecomércio esquece que a farda de um bombeiro civil, sem o coturno, custa R$ 500,00 e que elas são compradas nas lojas do centro. Em Maceió temos sete academias, com 30 alunos por sala que se formam em média a cada seis meses. Do jeito que a Fecomércio impôs ao Prefeito não serão gerados novos empregos, nossa categoria será descartada e vidas continuarão em risco,” declarou Alves.
O líder do governo na Câmara, Eduardo Canuto, ficou de analisar o veto e tentar encontrar uma solução junto à Prefeitura.
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