Alagoas deve perder treze das 55 zonas eleitorais, já para as eleições de 2018, porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou resolução em maio de 2014 – com retificação em março deste ano – orientando os tribunais nos estados a reduzirem o número de zonas eleitorais, por questão de economia de recursos. Por conta disso, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Alagoas, desembargador José Carlos Malta Marques, convocou reunião, na manhã desta segunda-feira (3), com a bancada federal alagoana. O prazo para que os estados encaminhem a Brasília seu remanejamento até 18 de agosto.

De acordo com o presidente do TRE, a primeira resolução continha orientações que fariam Alagoas perder cerca de metade das atuais zonas eleitorais. Ainda segundo ele, o principal objetivo da reunião foi alertar os parlamentares das mudanças no zoneamento eleitoral que estão por vir. O desembargador vai pleitear ao TSE que o estado permaneça com o mesmo número de zonas eleitorais, já que ele acredita que a economia em Alagoas será mínima.

Se confirmada a redução, caem a quantidade de juízes e promotores eleitorais, o que poderia aumentar o tempo de resposta do TRE às ações oriundas das eleições.

Parlamentares devem interceder junto ao TSE

Os membros da bancada alagoana no Congresso que estiveram presentes à reunião com o TRE se prontificaram a ajudar a manter a mesma quantidade de zonas eleitorais no estado. Deve ser marcada uma reunião com o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, em até 15 dias.

O senador Benedito de Lira (PP) e o deputado federal Givaldo Carimbão (PHS) enfatizaram que a redução das zonas eleitorais facilita a prática de fraude nos pleitos.

Também estiveram presentes à reunião o deputado federal Cícero Almeida (PMDB); Renilde Bulhões, suplente do senador Fernando Collor (PTC); Ronaldo Lessa (PDT); Rosinha da Adefal (PTdoB); e o ministro dos Transportes, Maurício Quintella (PR).

Leia mais na edição desta terça-feira da Tribuna Independente.