Política
Entidades que atendem pessoas com deficiência são beneficiadas com recursos federais
Adefal teve mais de R$3 milhões disponível e não recebeu a verba por não apresentar projetos
Muito se fala sobre acessibilidade e apoio para as pessoas com deficiência em todo o Brasil. Em paralelo a isso, atualmente, cresce o número de parlamentares que se dedicam a causa e tomaram para si a necessidade de defender e lutar por um maior acesso aos direitos dessa parcela da população.
Dados mais recentes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), feita pelo IBGE em 2013, apontaram que naquela época, dos 200,6 milhões de brasileiros, mais de 45 milhões de brasileiros tinha ao menos uma das quatro deficiências investigadas na pesquisa: intelectual, física, auditiva e visual. Infelizmente, mesmo com esse montante considerável, essa classe ainda é muito esquecida no meio social.
Os avanços do parlamento em favor das pessoas com deficiência no Brasil são visíveis, mas com destaques especiais para alguns nomes no âmbito federal, como as deputadas Rosinha da Adefal e Mara Gabrilli, além do senador Romário Faria. Além das deputadas estaduais Célia Leão, em São Paulo e Thaíse Guedes, em Alagoas.
Trazendo a situação para a realidade de nosso estado, Alagoas possui cerca de 860 mil pessoas com algum tipo de deficiência, segundo dados do Censo do IBGE de 2010. Dessas, 536.248 visuais, 146.056 auditivas, 173.545 motoras e 59.954 com deficiência intelectual.
Sabendo desse crescente número e com um propósito de auxiliar o público alagoano, a Deputada Federal Rosinha da Adefal vem desempenhado um papel de destaque na destinação de recursos para entidades que atendem e tratam de pessoas com deficiência. Participação na aprovação da Lei Brasileira de Inclusão, projeto de aposentadoria especial e a busca por recursos financeiros para promover o trabalho de diversas instituições no Estado, são alguns dos exemplos de sua caminhada.
"Ninguém tem mais legitimidade para tratar destas bandeiras do que quem sente na pele o que é ter uma deficiência todos os dias. Cheguei na Adefal aos 14 anos, buscando reabilitação e inclusão por meio da natação. Contribuí para a instituição como atleta, diretora de esportes e realizei ali outras atividades, até chegar à presidência. Por isso, muito me orgulha e me honra trabalhar para que entidades que atuam com a Pessoa com Deficiência possam prestar um atendimento cada vez melhor a esse público.", afirmou Rosinha.
Dados do site Orçamento Brasil informam que, em sete anos de Câmara Federal (2011-2017), a deputada destinou mais de R$12 milhões para diversas instituições (ver quadro anexo), como: Adefal, Apae, Pestalozzi, AAPPE, Rede Sarah de Hosipitais, AACD, Comitê Paraolímpico, dentre outras. Desses, foram destinados exclusivamente para a Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas- Adefal, o montante de R$3,4 milhões para realização de reformas, ampliações e aquisição de equipamentos.
No entanto, para que receba esses recursos, é necessário que a instituição apresente um projeto ao Governo Federal, dentro de um determinado prazo, justificando onde e de que forma serão aplicados esses recursos. Infelizmente muitas têm dificuldade de cumprir os prazos e acabam perdendo os recursos. Foi isso que ocorreu nos últimos anos com a Adefal.
A deputada ressalta a importância de haver organização, profissionalismo e responsabilidade na administração dessas instituições, para que sejam aproveitadas cada oportunidade de crescimento e investir em melhorias para as pessoas que dependem desse acompanhamento. "Entristece-me saber que tanto esforço para adquirir os recursos é perdido. Principalmente na Adefal, onde tenho um envolvimento sentimental também. Mas, meu compromisso com a Pessoa com Deficiência está marcado no meu coração e, por isso, continuarei trabalhando para ver essas instituições se fortalecerem todos os dias.", disse a Deputada.
CONHEÇA AS EMENDAS PARA O ANO DE 2017, NO VALOR DE 4,3 MILHÕES
No Orçamento Geral da União de 2017, Rosinha da Adefal destinou cerca de R$ 4,3 milhões de reais em emendas. Os recursos têm o objetivo de promover ações nas áreas de saúde, acessibilidade, inclusão e apoio às pessoas com deficiência.
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