Em pronunciamento na Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas (ALE), o deputado estadual Bruno Toledo (PROS) destacou o recente encontro que a Frente Parlamentar, criada para dialogar com os comerciários alagoanos, teve com a Fecomércio. Na reunião, foram apresentados dados do setor e expectativas dos empresários em relação ao futuro da economia e como os poderes constituídos podem auxiliar na tarefa de geração de emprego e renda e fortalecimento do comércio alagoano.

Além de Toledo, participaram da reunião e são membros da Frente Parlamentar os deputados Rodrigo Cunha (PSDB) e Jó Pereira (PMDB).

No discurso, Toledo destacou que “era preciso a Assembleia Legislativa se empenhar em uma cultura de não criar legislações que burocratizem a vida do comerciário prejudicando a geração de emprego e renda”. De acordo com o parlamentar, a Fecomércio apresentou oito pontos para melhorar a atividade empresarial em Alagoas.

“Vejam, senhores deputados. Dos oito pontos apresentados, apenas dois são pedindo uma ajuda ao poder público, como programa de qualificação profissional e para geração de empregos. Os outros são para que a gente não atrapalhe. É que o setor representa fortemente o todo de uma economia e não pode ser sufocado por impostos e mais impostos, quando geram empregos e riquezas. Só neste setor, perdemos 15 mil empregos”, frisou Bruno Toledo.

“Precisamos discutir o tamanho do Estado. Este é o papel de Casas como estas. Eu não desconheço o papel do Estado, mas é preciso que ele seja reduzido para que se possa produzir mais riquezas. Acredito que estas grandes pautas possam nascer dentro do poder Legislativo”, complementou ainda Toledo.

O deputado classificou o encontro como produtivo e afirmou ser necessária a iniciativa de aproximação com o setor que mais emprega em Alagoas. “Eu parabenizo a deputada Jó Pereira (PMDB) e o deputado Rodrigo Cunha (PSDB) por também estarem nessa iniciativa, pois demonstram preocupação com um tema tão importante neste momento da economia alagoana e com um setor muito pouco ouvido. A Casa muitas vezes funciona com pressão, como quando o plenário é lotado quando há projetos específicos que envolvem uma categoria, mas não vejo a sociedade civil organizada. Então, quando vejo um setor que movimenta fortemente a economia promover um encontro como o de ontem, fico extremamente satisfeito”.

Bruno Toledo salientou a apresentação feita pelo economista Felipe Rocha durante o evento. “Foi uma apresentação sensata e que mostrou as dificuldades que geraram 15 mil desempregados, graças a uma política perversa de aumento de impostos. Nós tivemos culpa, pois esta Casa votou favorável ao aumento. Temos a nossa culpa”, resumiu. O parlamentar do PROS voltou a assumir o discurso pela redução do Estado, que é – em sua visão – o que os empresários solicitam.

“Menos Estado e mais liberdade econômica para que este setor consiga gerar renda e emprego. O emprego é o maior programa social que existe. O Estado, quando gosta de se fazer de mãe, acaba tirando o que é do povo e fechando postos de trabalho e ainda se glorifica por benfeitorias, mas leva a conta para o cidadão tributando empresários e pessoas físicas também”, concluiu.