Outro assunto repercutido pela Tribuna Independente na Assembleia Legislativa foi sobre o relatório da auditoria realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que deixou alguns questionamentos.

Um deles foi a falta de 94 páginas na documentação entregue ao Ministério Público Estadual. A explicação da Casa Legislativa era de que se tratava apenas do ementário de leis (conjunto legislação que trata de direitos e deveres do servidor) e que logo após foi publicado.

Representando a Mesa Diretora, o deputado Francisco Tenório também falou sobre o assunto e ressaltou que toda a auditoria será entregue na íntegra ao Ministério Público Estadual.

“É uma decisão que já foi tomada pela Mesa. Não vejo essa celeuma em torno disso. Acho que uma avaliação aprofundada do Ministério Público nessa auditoria ajuda a todos. A Mesa já encaminhou ao MPE toda a auditoria”. Em relação ao fato de que a auditoria não teria sido repassada completa ao Ministério Público, o deputado disse desconhecer esse acontecimento.

Entre as inconsistências encontradas na auditoria estão ainda a identificação de contas bancárias que estariam sendo utilizadas por mais de uma pessoa: 246 pagamentos a 17 CPFs diferentes, num total de R$ 577.014,54. Além disso, de acordo com o relatório, 55 servidores da ALE receberam “valores superiores aos processados pela folha de pagamento, totalizando R$ 2.505.929,22 durante todo o período”.