O tom dos comentários sobre a reunião do PMDB do governador Renan Filho foi diferente da do senador Renan Calheiros. Para o chefe do Executivo alagoano, a relação com os deputados estaduais é excelente.

“A linha da reunião não foi essa. Tenho uma posição muito próxima das bancadas e tenho conversado muito com os deputados do PMDB. Eu tenho aprovado tudo na ALE”, diz o governador.

Porém, ele pontuou que o encontro serviu para afinar o discurso dos peemedebistas.

“O que o partido precisa ter é amplitude na discussão, somar esforços e discutir quais são as linhas, propósitos e os caminhos que tomará no governo e nas próximas eleições, e como fortalecer a bancada do PMDB na Assembleia. O PMDB tem maior número de vereadores, de prefeitos, de deputados federais, um senador e o governador. Precisa estar unido”, afirma.

LIDERANÇA e TCE

O Renan Filho não revelou seu preferido para liderar a base do governo na ALE. Segundo ele, esse é um tema que vai ficar para depois.

Ricardo Nezinho foi escolhido o líder do “Bloco dos 14”, composto por parlamentares do PMDB, PRB, PHS e PSB.

“Cada coisa na sua hora. Tenho pelo Ricardo Nezinho uma admiração gigantesca, mas não está na agenda, agora, nomear o líder do governo. Agora é a formação das comissões e funcionamento da Casa”, diz.

O governador ainda não sabe se recorrerá da decisão do Tribunal de Justiça de Alagoas de que a vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE) deve ser ocupada pelo Ministério Público de Contas.

“As pessoas acreditam que as soluções são mais fáceis do que realmente são. Ainda ouvirei o procurador-geral do Estado e tomaremos uma posição que dê conforto jurídico ao governo”, explica.