Política
Deputado estadual cobra resposta das indicações direcionadas ao Executivo
João Luiz disse que já se passaram cerca de 800 dias desde o início desta legislatura e nenhuma das solicitações feitas pelos deputados teria sido atendida pelo Executivo
O deputado estadual Pastor João Luiz (PSC), em pronunciamento durante a sessão ordinária desta terça-feira (21), cobrou respostas, por parte do Governo do Estado, no que diz respeito às indicações apresentadas pelos parlamentares. De acordo com João Luiz, já se passaram cerca de 800 dias desde o início desta legislatura e nenhuma das solicitações feitas pelos deputados teria sido atendida pelo Executivo. Para ilustrar o pronunciamento, o parlamentar lembrou que no início de seu mandato apresentou uma indicação cobrando do Governo alagoano explicações sobre o abandono de uma escola construída pelo Governo Federal, no loteamento Santa Maria, no Tabuleiro do Martins.
“Fiz vários apelos e nunca fomos respondidos. Mais de 800 dias sem respostas, nem do município e nem do Estado. E agora me deparo com a informação de que o Ministério Públic irá apurar o abandono e depredação de centro educacional”, contou João Luiz alegando não entender como a escola foi inaugurada em 2010 e nunca entrou em funcionamento. “O município diz que a escola não é dele, o Estado também. Mas quem inaugurou a escola?”, questiona o parlamentar. Durante o discurso, o deputado lembrou também que, no mesmo período, denunciou a situação precária do Instituto Médico Legal (IML), quando teria passado cerca de 14 horas para liberar o corpo de um jovem que faleceu vítima de acidente de trânsito. “Na época, a resposta que recebemos foi que em 200 dias estava se inaugurando um novo IML. Faz 800 dias e a matéria (na imprensa) hoje é: IML de Maceió tem 42 corpos, inclusive no chão”, criticou o parlamentar
Em aparte, os deputados Gilvan Barros Filho e Rodrigo Cunha (ambos do PSDB), se associaram ao pronunciamento de João Luiz. Gilvan, que hoje apresentou indicação solicitando ao Governo que a liberação de corpos do IML de Arapiraca seja feita durante todo o plantão de funcionamento do Instituto, disse ser inadmissível que determinados procedimentos ocorram no local. O deputado contou que o corpo de um familiar seu chegou ao IML de Arapiraca por volta de uma hora da manhã e ao amanhecer do dia ainda não havia sido liberado porque o médico não queria ser acordado. “Isso é inadmissível. Fica aqui o meu repúdio a forma de agir desse médico”, disse o parlamentar.
Rodrigo Cunha demonstrou sua insatisfação pela falta de retorno do Governo no que diz respeito às solicitações dos parlamentares, por meio das indicações. “Fiz um ofício direcionado ao Executivo dizendo da importância de valorizar a educação e de respeitar o parlamentar. Que se dê um retorno, positivo ou negativo, mas que chegue ao deputado”, cobrou o deputado.
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