Em entrevista à Tribuna Independente, Cícero Cavalcante, negou as acusações em denúncia feita pelo Ministério Público Federal e explicou que já se posicionou para a Controladoria Geral da União (CGU).

“Já respondi isso na CGU. Como a Controladoria fez a fiscalização nós já provamos que não há nada de errado. Primeiro que no processo, o Ministério Público diz que não foi feito licitação, mas o processo foi todo licitado, inclusive nós temos as cópias das licitações das escolas. A obra foi feita até um pouco mais do previsto. Eles dizem que a obra foi realizada, mas que tínhamos pagado por um serviço não realizado, o que não é verdade. O MPF diz que pagamos um serviço a mais, mas foi o contrário, pagamos menos e a construtora fez muito mais do que foi pago. Estou esperando ser notificado para fazer a defesa na justiça, isso é normal. Pois tomamos conhecimento dessa situação através da imprensa. Com isso, vamos fazer a defesa e mostrar toda documentação. Estou tranquilo e não tenho nenhuma preocupação, pois tudo foi feito conforme a lei das licitações”, explicou Cavalcanti.

O ex-prefeito aproveitou ainda para falar em nome de sua esposa, Josedalva, que também está sendo acusada. “O processo cita que ela não fez licitação para o transporte municipal. Ela não fez porque o município estava em situação de emergência. Como ela ficou num período curto de três meses à frente da pasta, tinha um decreto emergencial que permitia a contratação de veículos para a Educação fosse feita”, disse.