Polícia
Família de alagoano executado por PMs em São Paulo ainda aguarda sepultamento
Segundo gravações das câmeras corporais dos policiais, ele estava rendido, desarmado e em situação vulnerável quando foi atingido por três tiros
Quatro meses se passaram desde que Jeferson de Souza, natural de Alagoas e em situação de rua, foi morto por agentes da Polícia Militar de São Paulo sob o viaduto 25 de Março, na capital paulista — mas o corpo permanece retido e a família em Craíbas enfrenta angústia e impasse para o translado.
Segundo gravações das câmeras corporais dos policiais, ele estava rendido, desarmado e em situação vulnerável quando foi atingido por três tiros — a versão da polícia, que afirmava tentativa de tomada de arma por Jeferson, foi desmentida.
A 11ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo já determinou que o Estado arque com o funeral, translado e demais custos, mas o corpo segue no IML de São Paulo por atraso no cumprimento da decisão e por burocracias de identificação.
A família enfatiza que não tem condições financeiras de arcar com cerca de R$ 15 mil estimados para o traslado e lamenta que, mesmo após a morte brutal, os procedimentos de dignidade e respeito ainda não tenham sido realizados.
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