Polícia
Operação prende três suspeitos de furto de veículos dos pátios do Detran e DMTT em Alagoas
Cerca de 50 pessoas integram grupo responsável por falsificação de documentos para desvio de automóveis
Nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (30), foi deflagrada pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) uma operação para desarticular uma organização criminosa especializada na falsificação de documentos para furto, revenda e desvio de veículos. Denominada de “Sem Limites”, a ação prendeu até o momento três suspeitos, sendo dois em Maceió e um Marechal Deodoro, e recuperou 28 veículos.
Aproximadamente 50 pessoas são investigadas por suspeita de integrarem o grupo criminoso que atuava em Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Bahia. Os veículos eram furtados dos pátios do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e do Departamento Municipal de Transportes e Trânsito (DMTT) de Maceió.
Conforme a investigação, os suspeitos utilizavam documentação adulterada para retirar ilegalmente os veículos dos pátios dos órgãos estadual e municipal de trânsito, além de desviar automóveis de locadoras. Posteriormente, o automóveis eram revendidos para desmanches e até pessoas físicas.
A operação contou com o apoio do secretário de Segurança Pública, Flávio Saraiva; do delegado-geral, Gustavo Xavier; do delegado Wladney José, titular da Delegacia de Roubo e Furto de Veículos (DRFV); e do delegado Bruno Tavares, do Setor de Planejamento Operacional da Delegacia Geral da Polícia Civil (DGPC). A operação mobilizou ainda as equipes do grupo tático da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit) e do Grupamento Aéreo da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL).
As investigações realizadas pela equipe da DRFV, sob a coordenação do delegado Wladney José, tiveram início a partir do cruzamento de boletins de ocorrência e de informações levantadas pela delegacia.
Diante da gravidade dos fatos, foi instaurada uma Verificação Preliminar de Informação (VPI), que reuniu elementos técnicos e imparciais. Com base no material obtido, a PC/AL representou pela deflagração da operação, que ocorrerá em fases e deverá resultar na responsabilização penal de diversos investigados.
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