Polícia
Alagoas realiza maior ato do país pelos 40 anos da redemocratização e reúne 11 partidos em defesa da democracia
Evento histórico marca união entre forças democráticas e reafirma compromisso com a Constituição de 1988

No próximo 1º de agosto, Alagoas sediará o maior e mais plural evento do país em celebração aos 40 anos da redemocratização do Brasil, reunindo partidos, entidades, educadores, artistas, militantes e lideranças sociais. O encontro acontece no Instituto Federal de Alagoas (IFAL), em Maceió, a partir das 9h, com o lema “40 anos de redemocratização. Alagoas presente.”
O ato entra para a história como o único do país a reunir 11 partidos políticos democráticos em uma mesma frente de resistência — sem a presença de siglas extremistas — para reafirmar o compromisso com os valores da Constituição de 1988 e a defesa da democracia.
Estão diretamente envolvidos os seguintes partidos:
PCdoB, PCB, Cidadania, PSB, MDB, PT, PV, PDT, Solidariedade, PSOL e PSD.
Além das legendas partidárias, também participam entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Comitê da Verdade e Justiça, o Movimento das Vítimas da Braskem, o Sindicato dos Bancários de Alagoas, a Cinearte Pajuçara, a organização O Negro, a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Alagoas (CTB-AL) e a Fundação Leonel Brizola – Seção Alagoas.
Homenagem aos constituintes alagoanos
Durante o evento, será concedida a Ordem do Mérito Constituinte a parlamentares alagoanos que ajudaram a construir a Constituição Cidadã de 1988. Serão homenageados os constituintes José Costa, José Thomaz Nonô, Renan Calheiros e Teotonio Vilela Filho, além de uma homenagem póstuma a Eduardo Bonfim, Antônio Ferreira, Guilherme Palmeira e outros nomes que marcaram a história democrática de Alagoas.
Falas que reforçam o pacto democrático
O vice-governador Ronaldo Lessa, um dos idealizadores do encontro, destacou a importância do gesto político coletivo:
> “A democracia é a base para construirmos uma nação com direitos e justiça social. Este encontro tem o propósito de unir os partidos que defendem a democracia para enfrentar o avanço do autoritarismo.”
O ex-deputado federal Régis Cavalcanti (Cidadania) reforçou o tom do ato com um alerta direto:
> “A palavra que nos une hoje é o antifascismo. Estamos aqui porque sabemos o que representa tentar rasgar a Constituição, como vimos em 8 de janeiro. Esse evento é um alerta e uma reafirmação da nossa responsabilidade histórica.”
Um chamado ao povo democrático
Mais do que uma homenagem ao passado, o encontro é um convite aberto a todas as pessoas que acreditam na democracia e rejeitam qualquer forma de autoritarismo. Estão convocados jovens, educadores, universidades, sindicatos, ONGs, movimentos populares, lideranças comunitárias, indígenas, quilombolas, população negra, LGBTQIAPN+, trabalhadores da periferia, uberizados, pejotizados e todos que lutam por direitos, dignidade e justiça social.
É um espaço para ouvir quem viveu, celebrar quem resistiu e construir, junto, o que ainda falta conquistar.
> “Vamos homenagear quem escreveu nossa Constituição, ouvir quem viveu o processo e agir com quem constrói um Brasil mais justo todos os dias. Porque a democracia só vive quando a gente cuida dela junto.”
— Ronaldo Lessa, vice-governador de Alagoas
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