Polícia
Câmara de Palmeira dos Índios lamenta morte de criança assassinada pelo pai militar em Maceió
Pierre Victor foi uma das vítimas de 'surto psicótico' do major Pedro Silva na noite de sábado (7)

A Câmara Municipal de Palmeira dos Índios emitiu neste domingo (8) uma nota de pesar lamentando profundamente o falecimento de Pierre Victor Pereira Silva, de apenas 10 anos, vítima de um episódio de violência ocorrido no último sábado (7) em Maceió.
Pierre, aluno da Escola Santo Agostinho, era lembrado por sua doçura, alegria e dedicação aos estudos, qualidades que marcaram sua curta e promissora trajetória. Sua partida precoce gerou comoção na comunidade, deixando um vazio imenso entre familiares, amigos e colegas de escola.
Em nome do legislativo municipal, o presidente da Câmara, Madson Monteiro, expressou condolências e solidariedade à família enlutada, ressaltando que a memória do menino será sempre honrada.
O velório de Pierre Victor está previsto para acontecer em Palmeira dos Índios, onde também será realizado seu sepultamento, possivelmente na próxima terça-feira (10).
A Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) também informou neste domingo que a outra vítima fatal do caso, o também policial militar Altamir Moura Galvão de Lima, cunhado do autor do crime, de 61 anos, será velado na segunda-feira (9) no Planvida Renascer, localizado na Praça da Faculdade, bairro do Prado, em Maceió.
O velório está marcado para as 7 horas da manhã, enquanto o sepultamento irá ocorrer às 10 horas da manhã de segunda-feira.

Fuga e sequestro terminaram com três mortes
O caso que resultou na morte de Pierre Victor ocorreu no bairro do Prado, em Maceió, e envolveu o seu pai, o major aposentado da PM/AL, Pedro Silva, de 58 anos. O militar fugiu da Academia da Polícia Militar, onde estava detido por violência doméstica, e invadiu a casa da ex-companheira, fazendo cinco pessoas reféns.
Pedro Silva havia recebido autorização para passar o dia com os filhos na instituição. No entanto, conseguiu escapar por uma porta lateral, abordou um amigo que levava as crianças de volta para casa e o obrigou a dirigir até o local do sequestro, chegando a feri-lo com uma facada na mão.
Na casa, o major manteve reféns a ex-companheira, os irmãos dela e os dois filhos do casal, de 3 e 10 anos. Durante o sequestro, enviou vídeos da situação para sua filha de 32 anos, que acabou auxiliando a polícia nas negociações.
O Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi acionado para atuar na ocorrência. Durante a operação, a ex-companheira conseguiu escapar ao se trancar em um dos quartos, enquanto a polícia resgatava três reféns com vida: duas mulheres e uma criança de 3 anos.
Infelizmente, antes de ser morto pelos agentes, o major assassinou seu cunhado e o próprio filho, Pierre Victor, de 10 anos.
Investigação e repercussão
A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) investigará as circunstâncias da fuga do major e os detalhes da ocorrência. O celular usado por ele para enviar mensagens foi apreendido e será analisado no decorrer da apuração.
O secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública (SSP/AL), Patrick Maia, afirmou que o major estava em surto psicótico e atacou brutalmente sua própria família.
O caso gerou grande comoção e indignação, acendendo debates sobre violência doméstica, segurança pública e os impactos psicológicos de agentes da lei envolvidos em crimes.
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