A cidade de Coité do Nóia, no interior de Alagoas, ainda vive o impacto de um crime que abalou a comunidade. Em dezembro de 2024, uma jovem de 19 anos, foi vítima de estupro de vulnerável, um ato cruel que mudou sua vida para sempre. Após meses de investigação, a Polícia Civil concluiu o inquérito e solicitou a prisão preventiva do suspeito, um jovem de 18 anos que segue foragido. As forças de segurança estão mobilizadas para localizá-lo.

O crime aconteceu na noite de 6 de dezembro, durante uma confraternização escolar. A jovem foi levada para uma chácara pertencente à família do suspeito, no Povoado Poção. Segundo o laudo toxicológico, ela foi dopada antes da agressão. Horas depois, o suspeito a levou desorientada para uma unidade de saúde, com marcas de sangue no vestido e na genitália, além de traumatismo craniano grave. 

O laudo toxicológico, segundo o pai da jovem, revelou a presença de substâncias como diazepam, feniotína, haloperidol, nordiazepam e prometazina no organismo da jovem. Especialistas apontam que a prometazina possui propriedades sedativas e pode ser utilizada para facilitar crimes sexuais.

O impacto da violência foi devastador. Jovem ficou em coma por cinco dias e, desde então, enfrenta sequelas que dificultam sua rotina. Ela precisa de apoio para realizar tarefas simples e sua família luta para oferecer o suporte necessário durante sua recuperação.

Memórias fragmentadas e busca por justiça

Apesar das lacunas na memória devido ao trauma, a jovem lembra de um detalhe crucial: “Eu disse que não queria e que não ia me despir”, afirmou em depoimento.

Agora, sua família clama por justiça. A Polícia Civil pede que qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito seja repassada anonimamente pelo Disque Denúncia 181.