Polícia

PC pede prisão preventiva de dono de depósito de fogos de artifício que explodiu em Maceió

Empresário Moisés Lanza Lopes foi indiciado por vários crimes como explosão, dano aos patrimônios de moradores próximos ao local e queima ambiental

Por Tribuna Hoje 25/04/2023 11h15 - Atualizado em 25/04/2023 17h50
PC pede prisão preventiva de dono de depósito de fogos de artifício que explodiu em Maceió
Explosão aconteceu no dia 6 de março e deixou um homem ferido - Foto: Edilson Omena/Arquivo

O empresário Moisés Lanza Lopes, proprietário de um depósito de fogos de artifício que explodiu no dia 6 de março, no bairro de Guaxuma, em Maceió, foi indiciado e a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) pediu sua prisão preventiva.

A informação foi confirmada pelo delegado Robervaldo Davino, que está à frente das investigações, na segunda-feira (24). A explosão do depósito deixou uma pessoa ferida e o local funcionava de forma irregular.

De acordo com o delegado Roberval Davino, o empresário foi indiciado em cinco crimes, entre eles, explosão, queima ambiental e danos a terceiros. "Ainda não recebemos alguns laudos de perícias feitas no local da explosão. Ainda estou aguardando o laudo do Corpo de Bombeiros de Alagoas e do Instituto de Criminalística, porém já tinha indícios suficientes para concluir o inquérito. Explosão, dano aos patrimônios de moradores próximos ao local e queima ambiental são alguns dos crimes pelo qual ele foi indiciado", explicou o delegado.

Moisés Lanza foi levado para prestar depoimento no dia do ocorrido, mas foi solto após pagamento de fiança (Foto: Edilson Omena / Arquivo)



Davino informou ainda que o pedido de prisão preventiva contra o empresário foi representado à Justiça alagoana, após ele não informar junto à polícia um endereço fixo.

"Representamos um pedido de prisão preventiva contra o proprietário, pois não sabemos o paradeiro dele. Não sei se ele informou um endereço fixo à Justiça, mas, para a polícia, ele não informou. Diante do fato dele se encontrar em lugar incerto e não sabido, resolvemos representar esse pedido", ressaltou.

O proprietário do depósito foi levado para a Central de Flagrantes no dia da explosão, mas foi solto após pagamento de fiança. Ele teve a liberdade concedida pela Justiça após audiência de custódia realizada na manhã do dia 7 de março.

Barulho da explosão foi sentido em vários bairros de Maceió (Foto: Edilson Omena / Arquivo)